Urussanga registrou casos da síndrome mão-pé-boca nas creches. A síndrome é uma infecção viral que, geralmente, acomete crianças abaixo dos 5 anos de idade. A contaminação se dá por contatos fecal e oral. De acordo com a enfermeira da Secretaria de Saúde, Marília Marcineiro, a síndrome é auto limitada, ou seja, os sintomas desaparecem entre cinco e sete dias. No entanto, um tratamento pode ser realizado para amenizar os sintomas, que variam entre febre, bolhas e manchas vermelhas na boca, mãos e nos pés, vômitos e diarreias, entre outros.

Conforme Marília, embora possa afetar também adultos, a síndrome é mais comum nas crianças pequenas, principalmente as que já frequentam creches. “Eles não têm muito essa parte de distanciamento por serem crianças, então eles sempre vivem mais juntos, trocam objetos, brinquedos, então é onde fica mais a proliferação dessa síndrome”, explica a especialista. A principal recomendação é que o local seja higienizado com frequência. O assunto foi abordado em entrevista com a enfermeira Marília no programa Comando Marconi. Ouça mais:

 

O indicado é que pais ou responsáveis não levem as crianças para a creche caso os sintomas sejam notados. O recomendado é que a criança passe por uma consulta em uma unidade de saúde, onde será dado um atestado médico e o tratamento para os sintomas. Além disso, Marília destacou que é importante que os pais tenham cuidado ao trocar as fraldas da criança, já que ela pode transmitir a síndrome pelas fezes por até quatro semanas. A higienização correta das mãos, dos objetos e do ambiente em geral é de extrema importância.

Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba as principais notícias que foram destaques na programação da Marconi 99.9 FM