Desde o fim de abril, a professora Maristela Fabro responde pela Secretaria de Educação de Urussanga. Em entrevista, a nova secretária destacou que a pasta é complexa, já que são diversos setores. “Ela agrega o transporte, ela agrega a merenda, ela agrega a administração de 13 escolas, no caso de Urussanga. Então ela tem que ter um olhar amplo, eu digo que lá é como se fosse um povo, tem um braço para tudo quanto é lado”, comentou.
Conforme Maristela, o momento da Educação de Urussanga é mais complexo devido a uma estrutura que não se formou no momento adequado, que era no início do ano. “Houve um concurso que foi realizado em 2023 e esse concurso tinha uma carga horária fechada de 20 horas para a Educação Infantil, estou falando do magistério, para a Educação Infantil e para o Ensino Fundamental 1, em termos de professor. Esse concurso ficou aguardando e ele só foi homologado lá em dezembro. Em janeiro, foi realizado um processo seletivo. O processo seletivo é inferior ao concurso”, explicou. “O que aconteceu é que esse processo seletivo foi usado para fazer o quadro de professores para 2024. Quando a ação foi sentenciada pelo Ministério Público, e o Ministério Público, então, ordenou que ele exigiu a regularização, ou seja, chamar o concurso, houve uma interrupção do processo seletivo”, esclareceu Maristela. “Então, o que houve naquele momento é que eles colocaram os concursados, mas não foi suficiente para completar o quadro de professores. Por isso que hoje eu tenho escola que, desde fevereiro, não tem um professor regulamentado, nem pelo processo seletivo e nem pelo concurso”, complementou a secretária.
Por conta dessa situação, a nova gestora da Educação afirmou que é um desafio assumir o cargo. A expectativa é que uma reunião seja realizada nesta terça-feira, dia 14, para tratar mais detalhes sobre a situação. “O Ministério Público está sendo espetacular na medida em que a gente está mostrando que a gente está querendo resolver, a gente está resolvendo, estamos empenhados”, destacou. O assunto foi abordado em entrevista no programa Comando Marconi com a secretária Maristela, que também falou sobre outras demandas da Educação de Urussanga. Ouça na íntegra:
Um outro ponto mencionado pela secretária envolve a merenda escolar. “Há algumas reclamações em relação à qualidade da merenda. Eu queria falar que a merenda chega na secretaria de muita boa qualidade, que nós temos uma parceria com a Epagri, que eu fiquei muito feliz e satisfeita em saber que a Epagri é parceria para ofertar merenda que vem dos nossos agricultores”, disse. “Às vezes, o que está acontecendo na escola é que a questão não ficou só no âmbito dos professores, dos serviços gerais também e que aí tem a questão da cozinheira. Então, pode ser que um, dois dias estejam servindo bolachas, mas não pela não oferta, é pelo não trabalho de cozinha. A questão dos serviços gerais também ficou prejudicada. Então, hoje, eu estaria sem 11 agentes de serviços gerais, que incluem as merendeiras e para a limpeza”, explicou Maristela.
