Uma boa alimentação, aliada à prática de atividades físicas, pode controlar os sintomas da síndrome dos ovários policísticos. A ginecologista e obstetra Bianca Bez Batti De Pellegrin explica que a síndrome é a endocrinopatia mais comum na vida reprodutiva de uma mulher. A causa mais frequente é o aumento de hormônios, que geram acne, oleosidade, aumento de pelos, longos períodos sem fluxo menstrual e infertilidade. Cerca de 5 a 10% da população feminina tem a síndrome.

O assunto foi abordado em entrevista no Ponto de Encontro com a doutora Bianca. Ouça na íntegra:

Parte 01

 

Parte 02

 

A especialista esclarece que há dois tipos de repercussão da doença na paciente, a curto e a longo prazo. A curto prazo, a paciente poderá se queixar com acne, irregularidade na menstruação ou o excesso de pelos, causados pelo aumento do hormônio. Porém, a longo prazo, a mulher pode ter outras complicações, como risco de pressão alta, diabetes, infartos, AVC e câncer de endométrio.

O tratamento da síndrome de ovários policísticos, conforme Bianca, depende do objetivo final. Porém, para todas as mulheres que sofrem com a síndrome, a atividade física e alimentação saudável já são fundamentais para o controle da doença e melhora na qualidade de vida.

Confira também: