A Rádio Marconi completou 70 anos de história neste ano. Desde julho de 2018, a emissora opera no modelo FM. Todo o passado e o presente da rádio se devem a uma pessoa que esteve a frente e se dedicou para que tudo desse certo: Monsenhor Agenor Neves Marques. O sacerdote faleceu aos 91 anos, em 2005. Mesmo assim, os colegas, amigos e familiares da época ainda relembram diversos episódios vividos ao longo dos anos. Como é o caso de Armando Bettiol, grande personagem que também contribuiu para a história de Urussanga.
O Senhor Armando completou nesta semana, na terça-feira (20), 91 anos de vida. No aniversário da Rádio Marconi, no dia 10 de fevereiro, a emissora realizou uma entrevista especial com Armando Bettiol sobre todas as vivências de Monsenhor, seja na igreja, política e no rádio. Armando é um grande personagem do município, funcionário público aposentado, sócio fundador do Clube dos Treze, entre outros. Na entrevista realizada para os comunicadores Edi Carlos e Rafael Niero, Bettiol falou sobre diversas situações da rádio e de Monsenhor, entre elas: o início do sonho da comunicação, o Paraíso da Criança, experiências em que o padre literalmente escapou da morte, campanha para políticos, dentre tantos outros.
O programa Ponto de Encontro exibiu a entrevista destacando os pontos principais de toda a história de Armando e Monsenhor. Ouça:
A Rádio
De acordo com Bettiol, em meados da década de 50, Monsenhor instalou o primeiro serviço de alto falante em uma salinha na Igreja Nossa Senhora da Conceição. Meses depois, o padre retirou o alto falante do local. Os equipamentos passaram por outros lugares até a chegada do novo espaço que se tornaria a sede da Rádio Marconi. O lançamento oficial da rádio em 1951 teve direito a celebrações nos palcos do cinema municipal. “O que falava na rádio estava falado. Todo mundo escutava”, afirmou Armando sobre os primeiros anos de fundação da emissora.
