O Instituto Harmone venceu novamente o pregão presencial realizado pelo Consórcio Intermunicipal Multifinalitario da Associação dos Municípios de Região Carbonífera (CIM-AMREC) para administrar o Serviço Aeromédico (Sarasul). O valor do novo contrato será R$ 118 mil mensais e o contrato será de um ano, renováveis por até 60 meses.

O certame, realizado na prefeitura de Forquilhinha, iniciou na segunda, dia 28, e encerrou na manhã de quarta-feira, dia 30, após o prazo de 48 horas dado para a Associação Instituto Heinrich, para apresentar documentos que foram considerados inconsistentes. Como a determinação não foi cumprida, o Instituto Heinrich foi desclassificado e a segundo colocado assume o contrato.

“A primeira empresa foi inabilitada, por não conseguir comprovar as solicitações, dentro do edital. A segunda propostas ainda baixou o valor, que era de R$ 150 mil, para R$ 118 mil”, explicou o presidente do Consórcio e prefeito de Cocal do Sul, Fernando de Faveri.

Hoje o Sarasul atende os 45 municípios do sul catarinense (AMREC, AMESC e AMUREL), onde por meio do CIM-AMREC, os custos são rateados entre as 12 prefeituras da AMREC e mais das 18 da AMUREL. “É um serviço de segurança e qualidade para a nossa região. Esperamos que em breve os municípios da Amesc se sensibilizem e junto conosco pague esse investimento, que tem comprovado sua eficácia e eficiência”, declarou o presidente.

O contrato prevê os custos com colaboradores (médicos, farmacêuticos e enfermeiros), assim como toda a medicação e insumos necessários para a operação do serviço.

Contrato emergencial

Em maio o Instituto Harmone já havia assumido o contrato emergencial no valor de R$ 95.978,04, para um contrato de até seis meses, após a desistência da Ozz Saúde ter desistido de administrar o serviço. A Associação Instituto Heinrich, que apresentou R$ 95.488,92, também foi desclassificada por problemas de documentação.

Criado em 2018, o Instituto Harmone tem uma passagem pela administração do Hospital de Urussanga, depois esteve à frente do Hospital do Rio Maina, por 10 meses, onde fez a gestão e depois dos leitos Covid no espaço.

Colaboração: Antonio Rozeng / Assessoria de Imprensa