A Polícia Militar de Morro da Fumaça desarticulou nesta quarta-feira (14), um grupo de WhatsApp em que os participantes comunicavam uns aos outros onde estariam ocorrendo blitz e operações da PM na região. Um policial se infiltrou no grupo criado no aplicativo e anunciou a todos os integrantes que cometiam um crime contra a segurança pública.

O comandante  da Polícia Militar em Morro da Fumaça, sargento Emerson Miyamoto,  concedeu uma entrevista na tarde desta quinta-feira (15) ao repórter Rafael Niero.

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A divulgação de blitz acaba prejudicando o trabalho da Polícia, já que pessoas más intencionadas podem estar participando deste tipo de grupo e acabam desviando da barreira depois de terem sido avisadas.

Os integrantes do grupo poderão responder pelo crime contra a segurança pública, previsto no artigo 265 do Código Penal. A pena pode variar de 4 a 8 anos de reclusão.

Da mesma maneira para aqueles que alertam outros motoristas por meio de sinais de luz, sobre a existência de blitz, no artigo 251, do Código de Transito Brasileiro prevê penalidade administrativa média e aplicação de multa aos motoristas que compactuam com este tipo de atitude.