Sacerdote, escritor, locutor e militante político. Apaixonado pela família e pelas artes. Muitas palavras definem Monsenhor Agenor Neves Marques. Sua história e o seu legado ainda seguem presentes em Urussanga e em toda a região. Mesmo passados 17 anos de seu falecimento, completados neste dia 31 de agosto, as benfeitorias de Monsenhor continuam vivas na cidade. A Rádio Marconi é prova disso, assim como o Paraíso da Criança, Hospital Nossa Senhora da Conceição e tantas outras histórias criadas por iniciativa do padre.

Como forma de ressaltar o seu trabalho e a importância dele para Urussanga, o programa Ponto de Encontro abordou a história de Monsenhor e lembrou os 17 anos de seu falecimento em entrevista. Os jornalistas Sérgio Costa Márcia Marques Costa relembraram os momentos vividos com Monsenhor. Ouça na íntegra:

 

Márcia, que é sobrinha de Monsenhor, lembra que ele era muito apegado pela família e buscava sempre a manter por perto. Seus pais, irmãos e sobrinhos viviam sempre juntos, buscando manter o laço de amor entre a família. Além da família, uma outra paixão era percebida: as artes. Seja a música ou o teatro, sempre que possível apresentações eram realizadas em um pequeno palco presente no Paraíso da Criança, instituição que o próprio Monsenhor criou para acolher crianças e adolescentes de toda a região.

Foi através da Rádio Marconi que Monsenhor levou a palavra de Deus às casas de todas as famílias. A fé sentida na época era muito forte. Além dos laços sanguíneos, o padre fazia questão de estar presente na vida de toda a comunidade. Seja um batizado, a primeira comunhão, crisma, casamento ou as bodas, todos os momentos felizes eram motivos de celebração para Monsenhor, que sempre estava junto com os urussanguenses, em suas casas, confraternizando.

Para Márcia e Sérgio, padre Agenor também era atuante na política. Por meio de sua influência, Monsenhor conquistava o apoio de parlamentares, que destinavam recursos para o crescimento da cidade. Segundo Sérgio, não houve ainda outro período em que se viu tantos políticos visitando Urussanga como na época do padre Agenor.

Márcia lembra que a sua contribuição para a cidade de Urussanga também era destacada por ele próprio. “Como ele mesmo disse no final de sua vida, quando pensava sobre a sua trajetória em Urussanga, ele disse: ‘Márcia, nós somos feitos de sombra e de luz, eu morro feliz, porque eu acho que eu vou deixar muito mais luz do que sombra em Urussanga'”, conta a jornalista.

No podcast Conversa no Parque, a Rádio Marconi também realizou um episódio especial com Rosa Miotello, que relembrou momentos da vida de padre Agenor. Ouça na íntegra:

 

Ouça o episódio também no Spotify:

Acesse e leia também:

O legado marcado na memória: as lembranças da história de Monsenhor Agenor Neves Marques

Hoje a Rádio Marconi lembra os 15 anos do falecimento de Monsenhor Agenor Neves Marques

Na última esperança os braços familiares de um Paraíso no alto da Colina