Para falar sobre a Operação Maktub, desencadeada pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira, dia 27, representantes da prefeitura de Forquilhinha realizaram uma coletiva de imprensa. De acordo com as investigações, o inquérito foi instaurado para averiguar as três concorrências públicas, com o mesmo objeto, da prefeitura de Forquilhinha, para a contratação de empresa especializada para a fabricação e instalação de estrutura metálica para a cobertura do ginásio anexo à Escola do Bairro Santa Líbera.

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Na coletiva, o prefeito José Cláudio Gonçalves, o Neguinho, disse que a administração notificou a empresa responsável de que a estrutura causaria problemas. Por conta disso, foi necessário realizar outra licitação, corrigindo os erros da primeira, sendo preciso diversas adições na obra. Segundo o prefeito, há a justificativa ainda de que os produtos aumentaram durante a pandemia da Covid-19, elevando os gastos.

O prefeito ainda criticou o vice-prefeito Valcir Antonio Matias, o Chile Matias, que assumiu a prefeitura durante as suas férias. Segundo Neguinho, Chile teria sido o causador dos transtornos envolvendo a obra, que foi entregue com seis meses de atraso. “O vice-prefeito, então na condição de prefeito, decidiu mudar o local do ginásio, proporcionando um aterro de valores altíssimos, muita terra. Eu fui contra essa posição do então prefeito de trocar o ginásio. Inclusive, liguei e pedi várias vezes para que não houvesse a mudança no local”, comentou. “A minha grande reclamação e o principal motivo da minha discussão e do vice-prefeito ter saído do governo foi ele ter feito, na qualidade de prefeito, uma atitude que prejudicou o nosso governo, atrapalhou a entrega do ginásio”, complementou.

Ainda durante a coletiva, o prefeito isentou a comissão licitatória de qualquer ilegalidade. Neguinho ainda lastimou o atraso da entrega da obra. A repórter Edna Savi Schmitz, da Rádio Onda Jovem, em Forquilhinha, realizou uma participação especial para a Rádio Marconi. Ouça:

 

Outras cidades envolvidas

Os agentes da Polícia Civil estiveram realizando as ações nas cidades de Araranguá, Meleiro, Turvo, Içara e Nova Veneza. No entanto, os alvos não foram as prefeituras municipais e sim outros locais, que não foram divulgados pela Polícia Civil.

Em nota, a prefeitura de Nova Veneza reforçou de que não foi alvo da operação. Leia:

Nota oficial Governo de Nova Veneza

Devido a repercussão nos veículos de comunicação nesta terça-feira (27) sobre a investigação da Polícia Civil, que envolve o nome do município de Nova Veneza, o Governo de Nova Veneza esclarece que não tem nenhum tipo de envolvimento com as investigações desta manhã.

Os agentes policiais realizaram diligências no município, não tendo nenhuma relação com os órgãos do município ou quaisquer funcionários ligados ao Paço Municipal. A Prefeitura desconhece os endereços investigados nesta operação.

Confira mais sobre a operação acessando a seguir:

Operação Maktub: Polícia Civil investiga prefeitura de Forquilhinha por suposta fraude em licitações