Seja a vida religiosa, um matrimônio ou um sacerdócio, todos esses três chamados são uma vocação. Agosto é conhecido por ser o mês das vocações, justamente para celebrar a importância delas. Uma vocação ajuda a formar outras vocações, como é o caso de um leigo atuante nos serviços da igreja. A urussanguense Edith Crema Fontanela é exemplo dessa vocação. Há mais de quatro décadas, Edith atua fortemente na igreja. “Mais de 40 anos fazendo acontecer o reino de Deus, na minha simplicidade, na minha humildade, procurando levar a todos o pouco que eu sei para se transformar em muito”, ressalta.

Edith conta que tudo começou quando os seus filhos ainda eram pequenos. O convite surgiu através de uma amiga, que perguntou se ela tinha interesse em dar catequese na paróquia. “Eu disse ‘sim, mas eu não sei se sou capaz’. Aí ela disse que não, era fácil. Ela me deu uma orientação, e no dia seguinte de manhã eu estava lá, na época com o catecismo”, relembra. “Eu li, me apaixonei, e estou até hoje, não com a catequese, mas fazendo outras atividades”, completa.

Como forma de ressaltar o mês de agosto para a Igreja Católica e destacar importantes vocações, o programa Ponto de Encontro realizou uma entrevista especial com Edith. Ouça:

Parte 01

 

Parte 02

 

Durante 20 anos, Edith foi catequista. “Eu fui coordenadora na época da iniciação, hoje eucaristia um. Depois eu coordenei por muito tempo a eucaristia dois, que era encaminhar para a primeira comunhão”, conta. “Nós tivemos turmas enormes, a turma maior que a gente teve foi de 144 crianças, aí depois foi baixando, 130, 120, 110 e 94 crianças”, completa. Na época, os encontros da catequese aconteciam no Centro Pastoral da igreja. “É muito gratificante tu encontrar alguém que diz assim ‘hoje eu estou dando catequese na minha comunidade e a senhora foi a minha catequista’. Isso não tem preço, é maravilhoso”, destaca.

Atualmente, Edith não atua mais como catequista. “Eu digo que quando eu deixei de dar catequese é porque eu já tinha dado catequese para o pai e já estava dando para o neto. Então eu disse não, chegou a minha hora de fazer outra coisa, catequizar de uma forma diferente e dar oportunidade para outra pessoa, porque se tu não sai, outro não entra”, explicou. Hoje, Edith participa de várias pastorais da igreja, como a Pastoral da Esperança, que auxilia as famílias no momento do luto, equipes de liturgia, apostolado da oração e outros.

Confira os especiais já realizados:

Padre Valdemar Carminatti

Margareth De Villa Anastácio Pereira e Lierte Pereira

Irmã Isaura Carlessi

Irmã Juldina Fontanella