Seja a vida religiosa, um matrimônio ou um sacerdócio, todos esses três chamados são uma vocação. Agosto é conhecido por ser o mês das vocações, justamente para celebrar a importância delas. Uma vocação religiosa pode ser sentida ainda cedo, quando criança. Como o que aconteceu na vida de Juldina Fontanella, urussanguense que está na vida religiosa há quase 60 anos. Sua inspiração para se dedicar a esta vida está ligada a irmã Faustina, que atuou durante muitos anos no Paraíso da Criança. “Eu morei no Paraíso da Criança por dois anos, até dar 14 anos, e aí fui para Nova Veneza e ali comecei a minha caminhada”, destaca.

Natural da comunidade de Rio Caeté, Juldina saiu da cidade ainda jovem. Após ter feito os seus votos aos 17 anos de idade, a religiosa passou por diversos estados e até mesmo em outros países, sempre prestando serviços sociais, seja com crianças, mulheres ou idosos. Uma dessas experiências foi na Itália, onde morou por 12 anos, trabalhando em um hospital. Atualmente, Juldina mora há dois anos em Goiás, em uma cidade chamada Aragarças. A irmã trabalha em um asilo, o Lar da Providência, atendendo 74 idosos. Todos os anos vem a Urussanga, viajando mais de 36 horas de ônibus, para aproveitar suas férias com a família.

Como forma de ressaltar o mês de agosto para a Igreja Católica e destacar importantes vocações, o programa Ponto de Encontro realizou uma entrevista especial com a irmã Juldina. Ouça mais sua história:

 

Sobre a vocação, a irmã destaca que é necessário seguir o caminho quando se sente a vontade. “Quem sente o chamado, é bom responder a esse chamado. Tem que fazer um bom discernimento, ver se realmente é isso que quer. Também pode entrar e fazer experiência, depois pode sair, não tem impedimento nenhum. Mas fazer um bom discernimento é muito bom”, comenta. “Tem bastante tempo para se preparar, para discernir, para ver se realmente é esse caminho que quer”, acrescenta.