Existem vários métodos contraceptivos que servem para evitar uma gravidez indesejada. Esses métodos podem ser divididos em dois grupos: os definitivos e os reversíveis. Os definitivos são os cirúrgicos, indicados para pacientes que não querem engravidar futuramente, como o caso da laqueadura. Já os reversíveis são aqueles em que a paciente pode ainda engravidar no futuro, como as pílulas anticoncepcionais, injeções, implanon e dispositivo intrauterino (DIU). De acordo com a ginecologista doutora Bianca Bez Batti De Pellegrin, a paciente deve sempre conversar com um especialista para decidir qual o método ideal para o seu organismo.
O assunto foi destaque em entrevista no programa Ponto de Encontro. Ouça na íntegra a entrevista com a ginecologista Bianca:
Parte 01
Parte 02
A ginecologista afirma que o implanon é o método mais eficaz, até mesmo do que a laqueadura. O implanon é um dispositivo, parecido com o tubo de uma caneta, medindo quatro centímetros, que é colocado no braço da paciente. Ele tem a duração de três anos e pode ser implantado no próprio consultório médico, com o auxílio de anestesia local. De acordo com Bianca, em ordem de eficácia, o implanon fica em primeiro lugar, depois a cirurgia definitiva e, em terceiro lugar, o DIU hormonal. O DIU tem a duração que varia de 5 a 10 anos.
Sobre o uso de pílulas anticoncepcionais, Bianca afirmou que não existem estudos que indicam que o medicamento provoque alteração no peso, como comentado por algumas pessoas. O que pode acontecer é uma mudança de hábito na vida da paciente, no qual ela acaba associando ao medicamento. Um método que causa sim alteração no peso, com comprovação científica, é o uso do injetável trimestral. Fora ele, outros métodos não possuem estudos sobre isso.
Existe o DIU hormonal e o não hormonal. O hormonal é do tipo mirena e o kyleena, enquanto o não hormonal é o de cobre e o de prata. Conforme Bianca, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza somente a aplicação do DIU de cobre. Esse tipo de DIU tem a duração de 10 anos, podendo apresentar alguns efeitos colaterais nas mulheres, como aumento do fluxo menstrual e cólicas. Já o DIU de prata tem duração de 5 anos. O DIU mirena possui progesterona, gerando efeitos como diminuição do sangramento menstrual e cólicas, também tendo a duração de 5 anos. O kyleena possui o mesmo hormônio presente, porém em menos quantidade.
Além desses métodos, há outros que estão surgindo no mercado com o avanço da tecnologia. Como é o caso do adesivo e do anel vaginal. No caso do primeiro, um adesivo é colocado no corpo de mulher, na região do abdômen, no qual ele fica na região por três semanas. Após as três semanas, a paciente retira o adesivo e fica sem ele por uma semana, colocando ele novamente e repetindo o processo. O anel vaginal possui um sistema parecido, sendo que a diferença é que é um dispositivo que fica na vagina da mulher, mas que possui semelhança porque também fica por três semanas e uma semana sem ele.
Agende uma consulta com a ginecologista Bianca Bez Batti de Pellegrin:
Consultório Urussanga: Rua Vidal Ramos, número 170, primeiro andar, sala 5, Centro. Telefones: (48) 3465-1798 / WhatsApp: (48) 9 9600-5079
Policlínica AAPIU: Rua Barão do Rio Branco, 330, Centro. Telefones: (48) 3465-2248 / WhatsApp: (48) 9 9801-4747
Consultório Orleans: Clinivida, Rua Vereador Afonso Zanini, número 351, Barro Vermelho. Telefones: (48) 3466-0671 / WhatsApp: (48) 9 9108-5418
Confira mais dicas e orientações nas redes sociais: Facebook, Site e Instagram.
