Fazer com que as pessoas com deficiência se sintam mais incluídas socialmente. Este é objetivo da Associação das Pessoas com Deficiência e Amigos de Urussanga (APDA), que surgiu com a finalidade de aproximar as pessoas com deficiência e a comunidade sobre informações pertinentes e de interesse ao grupo na busca por uma maior inclusão social. Desde 2019, a ADPA não realiza atividades por conta da pandemia, porém, a organização estará promovendo uma reunião no dia 26, às 17 horas, na sede da Assistência Social. O encontro marcará a oficialização da associação, já que desde então o grupo realizava atividades como uma entidade informal.

“A associação quer fazer uma série de melhoramentos, entre eles o aconselhamento às pessoas com deficiência quando elas buscam informações. Porque nós temos o Estatuto da Pessoa com Deficiência, ele é muito abrangente, ele é muito favorável, ele busca uma equidade social que as pessoas com deficiência se sintam incluídas na sociedade”, afirma o presidente da ADPA, Mauro Paes Corrêa. A associação é formada por dez  voluntários que buscam conscientizar e auxiliar as pessoas com deficiência e suas famílias e amigos sobre os direitos que elas possuem.

Além disso, a ADPA procura orientar sobre as iniciativas que a esfera pública e privada possui para a inclusão de pessoas com deficiência. Como o caso das cotas de concurso público, atendimento prioritário em postos de saúde e em bancos, planos de mobilidade urbana e outros. Além disto, conforme Mauro, as pessoas deficientes possuem prioridade nos programas do Governo Federal para a obtenção da casa própria, benefício continuado caso a pessoa não consiga exercer o seu trabalho, além de ganhar um auxílio inclusão para que a pessoa que está trabalhando se mantenha motivada a continuar no mercado de trabalho.

Mauro conta que a sociedade está vivenciando uma diminuição gradativa do preconceito e discriminação de pessoas com deficiência. Isso se percebe principalmente desde os anos iniciais da escola, onde as crianças possuem convívio com outras crianças com deficiência. “Você está quebrando esses paradigmas de que ‘ah uma pessoa com deficiência não pode trabalhar, uma pessoa com deficiência não vai ter capacidade’. Então esses paradigmas vão caindo por terra, e isso é muito importante, essa inclusão que começou a partir da educação”, acrescenta.

O presidente Mauro participou de entrevista no programa Ponto de Encontro e explicou mais sobre os trabalhos que a APDA desenvolve em Urussanga. Acompanhe abaixo a conversa na íntegra:

Parte 01

 

Parte 02

 

Em Urussanga, Mauro afirma que a população é muito empática em relação às pessoas com deficiência. Além de tudo, os políticos, independente de partidos, também se mostram em prol da causa. Empresários da região ainda contribuem oferecendo diversas vagas para pessoas com deficiência, não apenas porque é lei, mas porque, conforme o presidente, se tem uma visão de responsabilidade social muito abrangente na região. Isso também é notado em diversos estabelecimentos, que estão se readequando para garantir a mobilidade e segurança de todas as pessoas.

Mauro relata que possui surdez congênita decorrente de sua mãe, na década de 80, ter adquirido rubéola. Por isso, o presidente faz um alerta a todas as mães para que façam o pré-natal e, principalmente, o teste do pezinho em seus filhos. A campanha de vacinação em gestantes e os exames após o nascimento da criança diminuíram consideravelmente a quantidade de pessoas com deficiência. O teste do pezinho previne diversos outros problemas futuros para a criança, por isso a necessidade de o fazer nas crianças recém-nascidas.

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Caso queira fazer parte da Associação das Pessoas com Deficiência e Amigos de Urussanga entre em contato com o Mauro pelo telefone (48) 9 9929-7766.