O sonho foi colocado em prática em 2009 quando surgiu o grupo de pop rock internacional, a banda Lado A. Foi assim que a cantora Carol Melo começou, aos poucos, a seguir a sua paixão de infância. A artista e musicista, natural de Brasília, migra em variados gêneros musicais de forma espontânea. Ainda integrante da banda, Carol também realiza diversos projetos artísticos e participa de um grupo de mulheres chamado “Elas Cantam Clássicos” – formado por Daniela Firme, Ana Lélia, Larissa Vitorino, Nathália Cavalcante e Ana Clara Hayley – promovendo shows beneficentes.
Durante edição do programa Ponto de Encontro, a artista brasiliense contou detalhes da carreira. Ouça a conversa na íntegra no quadro Sons do Brasil:
“O artista independente passa por essa dificuldade. A gente começa aí devagarzinho, um passo de cada vez, e encontra muita dificuldade para realmente sair e estar na mídia, mostrando o nosso trabalho (…) É um trabalho de formiguinha que a gente faz por amor. Porque a gente encontra alguns obstáculos, mas faz parte, e não é o suficiente para a gente desistir, não vamos, vamos nessa que vai dar certo”, comenta Carol sobre os desafios dos artistas independentes no Brasil. Sua paixão pela música iniciou desde a infância, sendo aluna da Escola de Música de Brasília já adolescente. Nos Estados Unidos aprofundou o seu conhecimento, estudando flauta transversal, piano e canto. Foi nessa época que integrou o coral e orquestra da Brodview Academy.
Carol canta versos das mais diversas frentes: rock à Bossa Nova, passando pelo sambinha, nova MPB e os clássicos do rock. Com essa habilidade e paixão, lançou no último domingo, dia 17, o seu primeiro trabalho autoral, a música “Pode Chegar”, já disponível em todas as plataformas de streaming. A canção possui também a participação e parceria de Ana Lélia e Jonathas Pingo. Ouça a seguir:
Carol conta que o seu trabalho e a carreira musical foi formado por etapas. A cantora compara a sua trajetória como uma estrada. “Não tem como pular degraus, não tem como pular etapas”. A experiência que teve foi se completando, desde tocar música ao vivo em bares, shows e apresentando covers de outros artistas. “Isso para mim, sem dúvida alguma, foi uma escola para me dar segurança de compor o meu trabalho, então realmente foi muito válida essa estrada”, ressalta. A artista, os projetos e a banda ficaram parados por um período devido à pandemia, mas agora tudo está voltando a normalidade.
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