As manifestações de apoio a greve dos caminhoneiros continuaram, neste domingo (27), em Urussanga. Quando o movimento nacional entra no sétimo dia, um segundo grupo de pessoas esteve reunido nas escadarias da Igreja Matriz N.S.da Conceição, no centro da cidade. De lá partiram, em caminhada, até se unirem com os manifestantes na SC108 (rodovia que liga Urussanga-Orleans), próximo ao trevo do bairro Nova Itália, que se reúnem desde quarta-feira (23) à tarde. Desde o meio da semana caminhoneiros autônomos e funcionários de empresas, comércio e população em geral se encontram no local para seguir com os protestos.

Inúmeras pessoas de Urussanga estavam vestidas de verde e amarelo, portando bandeiras e apitos. As opiniões são unânimes quando perguntadas sobre o motivo de estarem nas manifestações. “Todo povo está sofrendo. Temos que apoiar os caminhoneiros porque eles estão dando a cara pra bater. Temos que estar juntos em apoio aos protestos de todo o Brasil”, relata a Urussanguense Leia Mendes.

“Tem que acabar com o que está acontecendo. Temos que mudar o nosso país. Temos que deixar um futuro melhor aos nossos filhos e netos. Não é só tirar o Temer, tem que tirar todos os corruptos do poder”, fala indignado o morador do bairro Santa Luzia, o senhor Dirlei.

“Meu marido é caminhoneiro. Viajo com ele e sei como é difícil a vida na estrada. O diesel sobe muito, o frete não dá nem pra comer. Quase passamos fome na estrada”, protesta a senhora Anita da Luz. O caminhoneiro Jorge resolveu entrar na greve. Há quinze dias ele está parado para os protestos. “Tem que mudar tudo lá em Brasília. Tirar os corruptos do congresso. Não pode permanecer como está. Vamos continuar com o movimento até melhorar alguma coisa”, comenta o profissional.

De acordo com os organizadores o protesto só finaliza quando receberem um comunicado oficial nacional.

Imagens das manifestações

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Fotos: Edi Carlos De Rezende / Repórter