A Declaração Universal dos Direitos da Criança é composta por 10 princípios que protegem direitos essenciais das crianças. Aprovada em 20 de novembro de 1959 pela Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), a Declaração é um compromisso universal para que crianças tenham acesso à moradia, educação, acolhimento, saúde e outros fatores que garantam seu pleno desenvolvimento.

Por ser pouco difundida, a data ganha diversas ações em todo o mundo, incluindo a mobilização de turmas da Educação Infantil de Criciúma (SC). Juntos, os estudantes do Colégio Marista, de Criciúma, deram sugestões para fazer com que não só o dia, mas os direitos das crianças fossem conhecidos e reconhecidos por toda comunidade.

Entre as ações propostas estão uma placa com os 10 direitos da criança e um livro para colorir que será distribuído gratuitamente para escolas públicas e consultórios médicos da cidade e região. De acordo com a coordenadora da Educação Infantil do Colégio Marista Criciúma, Claudia Kochhann de Lima, o objetivo é dar voz às crianças e trazer reflexão para a comunidade. “Faz pouco tempo que a criança é vista na nossa sociedade como cidadã de direito. O objetivo é dar voz e visibilidade à comunidade interna e externa da escola para sensibilizar o grande compromisso que todos temos com as infâncias, a fim de informar e propagar os conhecimentos dos direitos e deveres para exercermos a nossa cidadania”, explica.

A coordenadora Claudio e o diretor do Colégio Marista de Criciúma, Márcio Willians Ribeiro, participaram do programa Ponto de Encontro e conversaram sobre o assunto. Ouça a seguir:

Parte 01

 

Parte 02

 

Assembleias sobre e com crianças

As ações que a comunidade recebe são de iniciativa das próprias crianças. Durante o ano, aconteceram duas assembleias, com alunos, pais e professores da Educação Infantil. No primeiro momento os participantes puderam conhecer e debater sobre os 10 direitos da criança. No segundo encontro, os estudantes buscaram soluções para que a declaração dos Direitos da Criança fosse conhecida. “Ao escutar as crianças sempre nos surpreendemos, pois percebemos o grande potencial, sensibilidade e criatividade que elas têm em criar soluções para os desafios que lhes são lançados”, comenta Claudia. “As crianças transformam os ambientes. Basta termos uma escuta atenta e sensível e criarmos espaços de protagonismo para elas”.

A coordenadora reforça que os adultos devem cada vez mais aprender a escutar as crianças e entender que elas podem participar da sociedade como qualquer cidadão. “As crianças sempre trazem no seu nascimento uma grande novidade, a esperança, um mundo melhor. Elas são cidadãos de direito e merecem respeito, atenção por parte de nós adultos para viverem intensamente as suas infâncias”, conclui.

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Com informações da Assessoria de Comunicação do Colégio Marista de Criciúma