Durante os períodos de chuvas de verão, é comum o aparecimento em maior número de moluscos popularmente conhecidos como “caramujos africanos” em terrenos com mato ou sujeiras. Neste início de ano, a Vigilância Sanitária de Içara registrou um aumento de denúncias e reclamações referentes ao animal, que traz riscos à saúde da população. Sem predador natural, o caramujo se prolifera com facilidade e pode transmitir doenças ao ter contato com os moradores.

“Se você encontrar um desses caramujos, não toque nele sem luvas. Alertamos a população para a verificação de seus pátios e a limpeza adequada para evitar a proliferação dessa praga. Ainda salientamos a importância da lavação adequada de frutas, verduras e legumes. Esses moluscos não são comestíveis e nem devem ser considerados bonitinhos”, ressalta o secretário de Saúde de Içara, Sandro Ressler. Ouça mais informações na entrevista realizada no programa Comando Marconi:

 

O caramujo africano é capaz de liberar de 200 a 500 ovos de uma só vez. O animal pode carregar consigo tipos de vermes que são parasitas para os seres humanos, que causam, por exemplo, a meningite. “A Vigilância Sanitária, ao receber a reclamação, realiza vistoria no local para evidenciar o relato e intimar o proprietário do imóvel para realizar os procedimentos necessários para a redução eficiente do surgimento desses caramujos”, afirma a coordenadora da Vigilância Sanitária de Içara, Lisandra Zilli.

Para o descarte, a orientação do órgão é que os moradores, utilizando luvas, coloquem os caramujos em baldes e quebrem bem as cascas, esmagando o animal com um martelo. Após isso, é de suma importância despejar um produto que possa matar 100% os caramujos e os ovos, como o cloro, cal e sal. É preciso observar o local infestado por pelo menos três meses para a verificação de possíveis reinfestações.

Colaboração: Gustavo Milioli / Assessoria de Imprensa