Os Dispositivos Intrauterinos (DIUs) são métodos contraceptivos reversíveis de longa duração usados por mulheres que não querem engravidar. Existem vários e diferentes tipos de dispositivos, podendo conter ou não hormônios em sua composição. Entre os hormonais há o DIU Mirena e o Kyleena, já o DIU de cobre e o de prata não possuem hormônios. O DIU é considerado o segundo método contraceptivo mais eficaz, atrás apenas do Implanon, um dispositivo colocado no braço que libera hormônios todos os dias. Os DIUs possuem duração de cinco a dez anos, dependendo do tipo.

A ginecologista e obstetra Bianca Bez Batti De Pelegrin explica que o DIU é mais eficaz que os procedimentos cirúrgicos, como a laqueadura e a vasectomia. Conforme a especialista, existem alguns fatores que devem ser levados em consideração, pois são contraindicadores para a colocação do DIU. Mulheres com suspeita de gravidez, com doenças inflamatórias pélvicas, infecções no trato genital e com sangramentos desconhecidos não podem colocar o dispositivo. Adolescentes ou mulheres que nunca tiveram filhos podem utilizar o método contraceptivo, já que ele é bastante indicado por ser reversível e de longa duração. Quando a mulher desejar ter filhos, ela pode retirar o DIU, sem afetar nada na gestação.

A doutora Bianca esclarece que, caso a paciente queira engravidar antes do tempo de duração do método, existe o DIU de prata, Mirena ou a Kyleena, que possuem validade de cinco anos. Já o DIU de cobre possui um prazo de dez anos. Entretanto, podem ser retirados a qualquer momento conforme necessidade ou desejo da usuária. Além disso, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferta o DIU de cobre para as pacientes que desejam colocar. A colocação do dispositivo é feita após alguns exames e análises, dentro do consultório, com a aplicação de anestesia local.

A doutora Bianca participou do programa Ponto de Encontro, que falou sobre as principais dúvidas desse método contraceptivo e a melhor opção para cada paciente. Ouça a entrevista abaixo:

Parte 01

 

Parte 02

 

Existem alguns possíveis efeitos colaterais após a colocação do dispositivo, principalmente nos primeiros seis meses, onde o organismo está se adaptando com o DIU. Com o dispositivo de cobre, a paciente pode ter um aumento no fluxo menstrual e de cólicas. O DIU de prata pode apresentar a mesma característica, porém os sintomas são menores. O Mirena possui o hormônio progesterona na composição, podendo apresentar diminuição do sangramento menstrual e de cólicas. Esse tipo de dispositivo pode ser utilizado em casos de sangramento uterino anormal e de dor pélvica crônica. Já o DIU Kyleena também possui a progesterona, mas em menor quantidade.

A ginecologista Bianca reforça que é essencial que a paciente avalie o seu caso junto a um profissional da área. O médico irá apreciar qual é o melhor tipo de contraceptivo para a cliente. Caso seja o DIU, ele ainda avaliará qual tipo é o melhor, levando em consideração aspectos importantes da saúde da paciente.

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