O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) determinou nesta quinta-feira, dia 29, que o prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (PP), seja solto e faça o uso de tornozeleira eletrônica. Ele estava preso desde fevereiro, quando foi detido na terceira fase da Operação Mensageiro, que apura a suspeita de fraude em licitação e corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e distribuição de lixo em cidades catarinenses.

A decisão é da 5º Câmara Criminal. Além dele, Darlan Mendes da Silva, funcionário da prefeitura e também réu por suspeita de envolvimento no esquema, foi solto com medidas cautelares. Entre elas está o uso da tornozeleira eletrônica e a proibição de adentrar na prefeitura. Já o vice-prefeito Caio Tokarski (União Brasil), que também responde ao processo, teve o pedido de liberdade negado e seguirá preso preventivamente, segundo a decisão.

Os três foram denunciados por organização criminosa e dezesseis vezes por corrupção passiva. A defesa de Caio Tokarski afirmou que após o julgamento desta quinta, que manteve a prisão preventiva do vice-prefeito de Tubarão, vai aguardar a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília. O advogado Pedro Walicoski Carvalho afirma que a defesa está otimista por fatores como o precedente no caso julgado na última semana, envolvendo o ex-prefeito de Papanduva, Luiz Henrique Saliba (PP) — ele teve a prisão preventiva mantida, mas com placar apertado de 3 a 2, e tendo entre as justificativas o fato de Saliba já possuir condenação em outro processo.

Com informações da NSC Total