A Polícia Civil prendeu temporariamente um homem suspeito pela morte do professor Hélio Antonio Pizzolo de Cocal do Sul. O agressor possui extensa ficha criminal. No laudo pericial, notou-se que alguns objetos da casa estavam faltando e que não havia sinais de arrombamento na residência. De acordo com as investigações, a vítima conhecia o agressor, pois conforme a análise do local e a foto da mesa da cozinha, pelo menos duas pessoas estiveram sentadas conversando e se alimentando na residência, indicativo que a vítima conhecia e confiava no suspeito.

Em coletiva de imprensa, o delegado Ulisses Gabriel afirmou que foi realizado buscas nas câmeras de segurança próximas a casa da vítima. Na busca, foi confirmado que Hélio estava na companhia do suspeito no dia 10 de abril, data em que teria acontecido sua morte. O homem suspeito foi até à casa de Hélio e ficou até por volta das 18h, retornando novamente às 19h47min e saindo aproximadamente às 20h47min.

O suspeito foi preso temporariamente na tarde desta quarta-feira (28). Durante o interrogatório, o homem disse que havia sido contratado por Hélio para realizar serviços em sua residência, no qual estipulou um prazo e um valor para a conclusão. O agressor terminou os serviços antes do dia estipulado e cobrou o valor ao professor, que informou que não iria pagar o valor total. O suspeito afirmou que Hélio o mandou sair da casa em cinco segundos, caso contrário não sairia mais. Após isso, o agressor disse que Hélio acertou uma facada em sua mão, quando entraram em luta corporal, tendo o suspeito desferido nas facadas no pescoço de Hélio.

O suspeito afirmou que no mesmo dia levou um aparelho celular. No dia seguinte, voltou ao local para levar o forno elétrico, um micro-ondas, um televisor e um aparador de cerca viva, que seria destinado para adquirir dinheiro e voltar para o Rio Grande do Sul, seu estado de origem.

Confira mais informações na coletiva de imprensa realizada pelos delegados Ulisses e  Antônio Marcio Campos, juntamente com as agentes policiais Andréa Lopes e Franciellen Cândido: