A Síndrome dos Ovários Policísticos é a doença endócrina mais comum nas mulheres com idade reprodutiva. Conforme a ginecologista e obstetra Bianca Bez Batti De Pellegrin, os efeitos são a curto e a longo prazo. A principal queixa que faz as mulheres procurarem atendimento médico envolve períodos sem menstruar. “Associado a isso, é bem comum essas pacientes terem bastante oleosidade, bastante acne, bastante ganho de peso”, destaca Bianca.

A doutora explica que o diagnóstico é clínico e é feito a partir de três critérios importantes: períodos longos sem menstruar, presença de hiperandrogenismo e ovário aumentado. “Pode ser o tamanho dele aumentado ou vários cistinhos, tendo dois desses três, eu fecho o diagnóstico de Síndrome dos Ovários Policísticos, excluindo outros diagnósticos que também têm as manifestações bem semelhantes”, comenta a ginecologista.

Conforme a especialista, há relação de histórico familiar, porém, o estilo de vida é o principal fator para o desenvolvimento da síndrome. “Pacientes que não se alimentam bem, que têm alto consumo de gordura, de carboidrato, de processados, de enlatados, uma alimentação que não é saudável, associada ao sedentarismo, também aumenta o risco”, esclarece. Ouça mais detalhes na entrevista realizada no Ponto de Encontro:

 

O principal tratamento da síndrome é a mudança de estilo de vida. “Com uma alimentação adequada, orientada por uma nutricionista, e a prática de atividade física, eu consigo reverter todas essas alterações metabólicas e eu consigo controlar a Síndrome dos Ovários Policísticos. Isso é obrigatório, toda paciente com a síndrome precisa se alimentar direito e precisa fazer atividade física”, salienta Bianca.

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