O Dia Nacional de Atenção à Disfagia, em 20 de março, foi instituído em 2010 depois de publicação de resolução do Conselho Federal de Fonoaudiologia. A data tem o intuito de alertar a população sobre o seu risco e também sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoces. “Dificuldade durante a deglutição (engolir) pode trazer graves consequências à saúde, tendo em vista que os desvios de alimentos ou saliva podem obstruir parcial ou completamente as vias respiratórias. O envelhecimento natural de estruturas envolvidas na deglutição como lábios, língua e bochechas, bem como doenças neurológicas (Parkinson, Alzheimer, Acidente Vascular Cerebral), distrofias musculares e câncer de cabeça e pescoço podem facilitar esses desvios”, explica a fonoaudióloga do Hospital São José de Criciúma, Mariana Cardoso Lumertz.

O assunto foi abordado com mais detalhes em entrevista com a profissional Mariana no programa Ponto de Encontro. Ouça mais na íntegra:

 

De acordo com a especialista, os profissionais da área são os responsáveis pelo diagnóstico e tratamento do problema e atuam junto a médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas e odontologistas. “Alguns dos principais indícios são o engasgamento ou tosse durante as refeições, dor ao engolir ou a sensação de que o alimento fica parado na garganta. Se não identificada e tratada, a disfagia pode ser causa de desidratação e desnutrição decorrentes da dificuldade na alimentação. O tratamento varia de acordo com o caso. De modo geral, podem ser realizados exercícios de força e coordenação para a língua e até mudança da posição da cabeça na hora de comer”, explica Mariana.

Colaboração: Jéssica Pereira / Comunicação HSJosé