Criado no fim de 2021 por conta da situação política de Urussanga, o Partido Liberal (PL) da cidade já se organiza para as eleições municipais de 2024. Em entrevista, o presidente Clézio Fréccia explicou que o PL surgiu após a saída de alguns membros do PP, que não concordavam com algumas situações do partido. “A gente procura conversar com pessoas que tenham as ideias que a gente preza, que é a honestidade, o bem para Urussanga. A gente quer o bem para Urussanga, ciente e vê que a prefeitura hoje ela tem que administrar para o município, para as pessoas do município, e não para situações individuais”, comentou Fréccia.

O vogal da sigla, Sérgio Maccari Júnior, afirmou que o PL já teve adesões de pessoas de outros partidos, que também não concordam com a situação política de Urussanga. “Eles enxergam no PL uma alternativa, realmente, de representar algo diferente”, contou. “Nós podemos oferecer, pela primeira vez no município, um início de mandato que não vai ter situação e oposição, não vai ter nós contra eles, não vai ter azul contra vermelho, sem revanchismo”, acrescentou.

A divisão política histórica de Urussanga entre PP e MDB também foi citada pelo secretário-geral do PL, Stevan Arcari. “Parece ser o momento de mudar isso, de ter um governo que não seja dos azuis contra os vermelhos, que não seja essa rivalidade histórica, deslumbramos nessa possibilidade, em um partido que se posiciona à direita, em um partido que tem valores claros. A gente está se propondo a representar quem tem valores conservadores, quem tem valores da direita, quem tem valores liberais na economia”, comentou.

O programa Comando Marconi abordou mais sobre o assunto em entrevista com Clézio, Sérgio e Stevan. Ouça na íntegra:

Parte 01

 

Parte 02

 

Sobre o planejamento para as eleições do próximo ano, o presidente Clézio afirmou que ainda não há nomes definidos, mas que o partido está trabalhando nisso. “Hoje o PL tem alguns nomes já, nenhum nome definido, já surgiu nomes na rua, enfim, muita especulação também, mas já temos vários nomes, e continua em aberto, até porque a gente não pode fechar a porta para as pessoas”, afirmou. “O momento é muito favorável para que algo novo apareça e seja aceito pela comunidade, nós estamos sentindo isso na rua”, comentou Sérgio. “Com todo o respeito ao 11 (PP) e ao 15 (MDB), mas o 11 e o 15 não são mais vacas sagradas da política urussanguense”, ressaltou Arcari.

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