A Polícia Civil indiciou um proprietário de revenda de automóveis por adulterar o marcador de quilometragem, em Braço do Norte. Conforme a Polícia Civil, a guarnição foi procurada por uma consumidora que relatou ter adquirido um veículo ano 2018 em uma loja do município. A mulher mostrou que o hodômetro do veículo marcava 56 mil quilômetros, no entanto, estranhou o desenvolvimento do automóvel após alguns dias de uso. Além disso, a mulher estranhou não ter sido entregue o manual de instruções e as etiquetas com as revisões que são feitas na concessionária, já que o carro era semi-novo.

Após diligências de investigação, apurou-se que o veículo teria sido entregue pelo antigo proprietário, que fazia corridas por aplicativo, em uma concessionária, com quilometragem próximo de 117 mil. Na oportunidade, teria entregado o carro na troca por um carro zero quilometro. A concessionária repassou o carro para loja de Braço do Norte com hodômetro marcando 117 mil quilômetros, conforme documentação apresentada.

A conduta de baixar a quilometragem do automóvel é realizada para valorizar o bem, no entanto, trata-se de crime contra relação de consumo, previsto na Lei 8.137/1990, artigo 7º, com pena prevista de 2 a 5 anos de detenção. Com a conclusão da investigação, foi inserida uma restrição no veículo e será necessária feita a correção da quilometragem. A investigação foi coordenada pelo Delegado de Polícia Eder Matte.

O programa Comando Marconi abordou o assunto em entrevista com o delegado Matte e apresentou dicas para que as pessoas possam evitar cair neste tipo de golpe. Ouça na íntegra:

 

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