Criado para ser caminhoneiro, Domingos Valentim Simon precisou superar diversos obstáculos para realizar o sonho de ser médico. Essa trajetória está retratada na obra Tanta Vida – A História de Domingos Valentim Simon, escrita por Fernando Guimarães com mentoria de Letícia Wierzchowski, que será lançada no dia 2 de março, às 19 horas, na Associação Empresarial de Criciúma (Acic), dando início à programação de 2023 do Projeto Cultura Acic.

“A história de um homem que viveu – e vive – com coragem, honra e sonhos. São pessoas como ele, Domingos, que transformam a realidade ao seu redor, tornando este mundo, tão frágil, tão difícil e tão desumano, embora habitado por homens, um lugar melhor para todos nós”, escreve a mentora na orelha do livro – Letícia é autora da consagrada obra A Casa das Sete Mulheres.

“Além da minha biografia, um pouco romantizada, o Fernando trouxe à baila um pouco da história de Criciúma e algum foco nos imigrantes italianos. O livro também fala sobre o carvão e o Monumento ao Mineiro, localizado na Praça Nereu Ramos”, comenta Simon, referindo-se à estátua que homenageia o operário Manoel Costa.

Médico radiologista, ele é um dos fundadores da URC Diagnósticos por Imagem, clínica sediada em Criciúma. “Tenho muito orgulho de ter participado, juntamente com outros abnegados colegas, da transformação da cidade em polo de referência médica”, afirma.

Após um ano e meio de pesquisas realizadas pelo autor, Tanta Vida – A História de Domingos Valentim Simon também mostra como foi a evolução da Medicina na região, mais especificamente nos diagnósticos por imagem. “No início, os raios-X eram tudo que os radiologistas dispunham. Então, houve avanços dos próprios raios-X e depois veio o ultrassom, no início da década de 1980, seguindo-se a tomografia e a ressonância magnética”, recorda o personagem central do livro.

Dr. Domingos Simon

Autor

“Nosso encontro será perpétuo. Meu e da Letícia com Domingos e sua família, nosso com vocês e assim por diante, com cada um que folhear as páginas deste precioso tesouro que temos em mãos. Domingos deu sua história de presente para quem quiser conhecê-la, e desconheço altruísmo maior do que este. Assim, ele conseguirá encantar ainda mais pessoas, animá-las, comovê-las, e, sobretudo, inspirá-las. Tenho sorte de ter sido escolhido para materializar esta tão honrada missão”, enaltece o autor do livro.

Fernando Guimarães também revela o que os leitores encontrarão na obra. “Ao longo das páginas, emoções e sentimentos que falarão com cada pessoa de acordo com suas próprias percepções. Tudo está ali: ontem, hoje, amanhã. Família, amigos, colegas de trabalho. Homens, mulheres, crianças e jovens. O que veio antes, o que está e o que virá. Simplesmente porque Domingos é assim: dono de uma força imperiosa de viver, de uma existência inspiradora, forte e terna ao mesmo tempo. Dono, também, de uma história extraordinária que agora não é mais apenas sua, e sim de todos que tiverem o fortúnio de conhecê-la”, evidencia.

Autor Fernando Guimarães

Projeto Cultura

“Estamos muito felizes por iniciar o ano do Cultura Acic abrindo espaço novamente para a Literatura. Certamente será um momento muito especial da extensa programação que teremos ao longo de 2023, quando serão evidenciadas diversas manifestações artísticas”, comenta a coordenadora do projeto, Iara Gaidzinski.

Há mais de sete anos, o Projeto Cultura Acic vem contribuindo para o fortalecimento da cultura local e para a valorização dos talentos. Em 2022, uniu música e pintura com a apresentação dos trabalhos do artista plástico Raphael Buratto, na exposição Suíte Vernissage; trouxe as obras em cores vibrantes e temas otimistas de “O Mundo Lúdico de Luciano Martins”; evidenciou o canto e a dança das etnias italiana e polonesa no Legado da Imigração; encerrando o ano com a exposição “As cores do silêncio”, da artista Bila Batista.

Colaboração: Deize Felisberto / Associação Empresarial de Criciúma (Acic)

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