Os períodos mais quentes e úmidos costumam ser a época com mais casos de dengue. Por isso, é importante que as pessoas fiquem em alerta, principalmente entre os meses de novembro e maio. A principal recomendação para evitar a transmissão da doença é eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, ou seja, qualquer recipiente que possa acumular água. De acordo com a médica infectologista, doutora Marta Fragoso, outras recomendações também são primordiais, como o uso de repelentes e a proteção das residências.

A especialista também destaca que é preciso estar atento aos sintomas da dengue. “Normalmente, é uma febre alta de início súbito e tem muita dor atrás dos olhos, pode aparecer manchas vermelhas no corpo… Enfim, é um mal-estar muito grande com dor nas juntas, nos punhos, e procurar o auxílio médico o quanto antes, é uma doença que exige diagnóstico precoce”, comenta Marta. “É muito importante que as pessoas procurem atendimento médico porque se alguém que já tem uma doença prévia, como hipertensão, diabetes, HIV ou já teve dengue em períodos anteriores, a doença pode vir mais grave, provocando hemorragias importantes e até óbito”, complementa a infectologista.

Segundo a doutora, a principal diferenciação da dengue para outras doenças com sintomas parecidos é a dor de cabeça, já que acontece especificamente atrás dos olhos e de forma intensa, além das dores nas articulações. O assunto foi abordado em entrevista na Rádio Marconi com a doutora Marta. Ouça na íntegra e saiba mais:

 

O diagnóstico é realizado através de exames de sangue, que pode ser feito tanto nos serviços privados de saúde como nos públicos. Sobre o tratamento, a infectologista destaca que não existe um tipo específico, mas sim maneiras que controlam os sintomas. “É uma doença que tem aí um período de uma semana de evolução, aí tem que ser controlada, com certeza, com as orientações médicas”, comenta. Além disso, a especialista reforça que é crucial o paciente se manter hidratado.