A Polícia Federal deflagrou nova fase da Operação P2J (Pedo to Jail), na manhã desta terça-feira, dia 25, em Tubarão.  As investigações foram iniciadas a partir de relatórios apresentados pelo NCMEC (National Center for Missing and Exploited Children), onde reportavam o armazenamento de conteúdo alusivo a abuso sexual infanto-juvenil em conta de usuário do serviço de armazenamento de dados em nuvem.

Com o aprofundamento das investigações, já em âmbito da Delegacia da Polícia Federal em Criciúma, foi identificado que o suspeito tem 32 anos e reside em Tubarão. Nesta manhã, durante o cumprimento do mandado judicial de busca e apreensão, foi realizada a arrecadação e a apreensão de equipamentos de informática, celulares e mídias de armazenamento. Todo o material apreendido será submetido à perícia, com foco na comprovação do crime investigado, identificação de possíveis abusadores sexuais e suas vítimas, bem como na busca de informações que possam indicar o envolvimento do suspeito com os crimes de produção de pornografia infantil e estupro de vulnerável.

As ações tem por escopo auxiliar forças tarefas internacionais na luta pela erradicação de materiais contendo cenas de abuso e exploração sexual infantil na Internet e contam com apoio da SERCOP – Serviço de Repressão aos Crimes de Ódio e à Pornografia Infantil na Internet, o qual faz parte da Divisão de Crimes Cibernéticos da Polícia Federal em Brasília/SF, bem como de organismos internacionais como o NCMEC.

O crime de posse/armazenamento de arquivos de pornografia infantil, tipificado no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente, é punido com pena de reclusão de 01 a 04 anos.

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