A Polícia Federal apreendeu equipamentos de informática, celulares e mídias de armazenamento suspeitos de conter material de pornografia infanto-juvenil, em Araranguá. A nova fase da Operação P2J foi deflagrada na manhã de hoje (17) e faz parte das investigações que foram iniciadas a partir do relatório apresentado pelo National Center for Missing and Exploited Children (NCMEC). O relatório reportava o armazenamento, disseminação ou divulgação de conteúdo alusivo a abuso sexual infanto-juvenil, promovido por um usuário de uma rede social.

Com o aprofundamento das investigações, foi identificado que o suspeito, de 21 anos, estaria utilizando a rede social para compartilhamento dos arquivos com outros usuários, inclusive de outras nacionalidades. Nesta manhã foi realizada a apreensão de equipamentos de informática, celulares e mídias de armazenamento.  Todo o material apreendido será submetido a perícia, com foco na comprovação dos crimes investigados, identificação de possíveis abusadores sexuais e suas vítimas, bem como na busca de informações que possam indicar o envolvimento do suspeito com os crimes de produção de pornografia infantil e estupro de vulnerável.

As ações tem por escopo auxiliar forças tarefas internacionais na luta pela erradicação de materiais contendo cenas de Abuso e Exploração Sexual Infantil na Internet e contam com apoio do  Núcleo de Repressão aos Crimes de Ódio e à Pornografia Infantil na Internet (NURCOP), o qual faz parte da Divisão de Crimes Cibernéticos da Polícia Federal em Brasília/SF, bem como conta com apoio do organismos internacionais como a NCMEC.

Pena

O crime de compartilhamento de arquivos de pornografia infantil, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, é punido com pena de reclusão de 03 a 06 anos. Já o crime de posse de arquivos de pornografia infantil, tipificado no mesmo estatuto, é punido com pena de reclusão de 01 a 04 anos.