Laboratório Saúde Vital realiza exames de sexagem fetal; entenda o que é

A sexagem fetal é um exame que permite descobrir qual o sexo do bebê já a partir da oitava semana completa de gestação. A descoberta é feita através de um exame de sangue, no qual o resultado sai em cinco dias. O Laboratório Saúde Vital, com unidades em Orleans, Lauro Müller e Urussanga, realiza o exame. De acordo com a responsável técnica do laboratório urussanguense, a biomédica Suelen Cittadin Jacintho, a sexagem fetal é simples e possui um procedimento que não é invasivo para a mãe. Além disso, não é necessário estar em jejum, e pode ser realizado em qualquer horário do dia.

A especialista explica que, após a coleta, a equipe analisa fragmentos do DNA do feto no sangue da mãe. Mulheres possuem o cromossomo X e os homens o Y. “Se possui o Y, a gente tem um menino. Se não é detectado esse cromossomo, então tem uma menina”, esclarece. No caso de gêmeos univitelinos, ou seja, idênticos, a análise é semelhante, já que eles possuem o mesmo material genético. Já no caso de gêmeos bivitelinos, quando ocorre fecundações diferentes, o processo possui outra característica. Isso porque, se for detectado o cromossomo Y, não é possível identificar se é só um menino ou se tem mais. Mas se não for identificado o Y, significa que são todas meninas.

O assunto foi abordado em entrevista no programa Ponto de Encontro com a biomédica Suelen. Entenda mais na íntegra:

Conforme a biomédica, não é necessário nenhum preparo especial para a paciente antes de realizar o exame. O que é realizado é um questionário com a mãe antes de fazer a coleta, principalmente para saber se ela está tomando alguma medicação. Isso porque medicamentos a base de heparina, que são os anticoagulantes, podem interferir até chegar ao resultado. “Não vai interferir no resultado, mas talvez tenha um pouco mais de dificuldade de chegar nele”, ressalta.

A sexagem possui apenas duas contraindicações: mulheres que passaram por transfusão de sangue ou transplante de órgão. “Se a gestante fez algum desses procedimentos, ela não poderá fazer a coleta durante três meses, porque estudos mostram que a célula desse doador vai estar presente no sangue da paciente”, esclarece. Uma curiosidade também, conforme Suelen, é que homens não podem coletar e analisar a amostra da paciente. “Porque as células do corpo do homem podem acabar interferindo no resultado. No nosso laboratório não tem esse problema porque a gente trabalha só com mulheres”, comenta.