Nascida em 1938 na comunidade de Rio Caeté, em Urussanga, a irmã Agenora Tomasi destacará os seus 67 anos de vida religiosa em um livro. Em “Por que?… Porque…” irmã Agenora apresenta um material farto demonstrando valores e desvalores que percorrem a sociedade. “Desvalores marcantes e contraditórios que vemos todos os dias, que vão pervertendo muitas vezes a nossa formação, a nossa educação, a nossa fé, a nossa esperança”, destaca. “Por isso, nós, como religiosas, dedicamos nossa vida para interferir nessa caminhada de materialismo que vem avançando sobre a sociedade”, acrescenta.
O livro será lançado em breve, através da Editora Mundo Neo Latino. Karla Ribeiro, proprietária da editora, salienta que já teve a oportunidade de ler a obra. “Me emocionei em alguns momentos e aprendi muito. Eu recomendo, verdadeiramente, a leitura assim que o livro for publicado, for lançado, porque o trabalho realizado pela irmã Agenora, por todas as irmãs, por todas as pessoas que passaram nos espaços que estão retratados na obra, é realmente de arrepiar”, comenta Karla. “Já é o terceiro livro que estou lançando, e esse livro era um sonho, uma herança que eu quero deixar para a congregação e para aquelas que vão seguir a vida religiosa”, frisa a irmã.
Conforme a autora, todas as situações descrevidas no livro são verdadeiras. “Por que ser religioso? Por que deixar de ter uma família? Por que deixar de ter um fundo lucrativo?”, fala a irmã sobre algumas das perguntas que têm suas respostas na obra. O assunto foi abordado em entrevista no programa Ponto de Encontro com a irmã Agenora. Ouça na íntegra e entenda mais sobre o livro:
A irmã ainda salienta que o sonho de escrever esse livro foi realizado com muita simplicidade. “É a sensibilidade para ver a necessidade, estar fazendo a vontade da inspiração do Espírito Santo que vai nos movimentando para levar esses bons sentimentos que estavam dentro de mim também para outras pessoas, sobretudo para aquelas pessoas mais humildes que estavam necessitadas da nossa atitude e de nossa atenção”, comenta. Sobre a capa do livro, um broto de um samambaia, Agenora explica que deixou a critério da revisora Karla. “Perguntei para várias pessoas o que significa essa capa. É vida? É crescimento? É beleza? É sombra? É cuidado? Muitas coisas foram dadas em torno dessa capa, parece muito desprovida, mas ela é muito rica de sentimentos”, afirma.
