O incêndio que resultou na morte de Jane Pereira Mendes, de 50 anos, teria sido provocado pelo seu ex-companheiro. É o que aponta a conclusão do inquérito policial instaurado para investigar as causas do incêndio que atingiu a casa da vítima, no bairro Brasília, em Urussanga, no final de fevereiro. No dia do incêndio, Jane foi resgatada inconsciente pelos bombeiros e foi encaminhada ao Hospital Nossa Senhora da Conceição. Ela teve 70% do corpo queimado e chegou a ser transferida ao Hospital Regional de Araranguá, mas morreu quatro dias depois do incêndio.
De acordo com a Polícia Civil, as causas do incêndio eram desconhecidas até então. Por conta disso, foram realizados trabalhos técnicos para identificar os focos das chamas. Durante as investigações, foi identificado que o ex-companheiro da vítima, morador do município de Pedras Grandes, atentou contra a própria vida um dia depois do incêndio. Por isso, após liberação do Poder Judiciário, os investigadores quebraram o sigilo dos aparelhos eletrônicos do homem.
Os policiais constaram que, antes do incêndio, a vítima teria conversado com o ex-companheiro em meio a ameaças e promessas de mau maior direcionada a parentes do autor, caso a relação amorosa não fosse reatada. Durante as investigações, os policiais localizaram que o veículo do homem foi visto transitando perto do local do crime. Ainda foi identificado que ele teria comprado aproximadamente cinco litros de gasolina em um posto de Urussanga minutos antes do crime. O próprio frentista do posto teria reconhecido a fotografia do homem.
Os laudos técnicos apontaram que na casa foram identificados dois focos de incêndio que não se comunicavam entre si: um na janela do quarto da vítima e outro na janela da sala; ambos iniciados na parte externa da residência, causados por líquido inflamável. Encerrando as investigações, o inquérito concluiu que o autor do incêndio criminoso que vitimou a mulher de 50 anos foi seu ex-companheiro. O inquérito se encontra em fase de finalização e tão logo seja concluso será remetido ao Poder Judiciário.
Relembre:
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