Mais um urussanguense passou a integrar a equipe técnica de profissionais do Criciúma Esporte Clube. O fisiologista Luís Gustavo Talamini, de 23 anos, está atuando junto as categorias de base do time. Formado desde 2022, o profissional atuou na academia da Sociedade Recreativa Urussanga e no Departamento Municipal de Esportes de Urussanga, além de outras academias privadas. “Sempre trabalhei com o corpo humano nas academias, nos estúdios onde trabalhei, mas sempre trabalhando no futebol também, tenho alguns projetos pessoais também relacionados à preparação física”, destaca.

Conforme Luís Gustavo, uma das principais funções do fisiologista é reduzir o risco de lesões nos atletas. “A gente acaba optando por tirar ele de um jogo, de um treino ou somente de um bloco desse treino para que ele não se lesione. Às vezes a gente tira do meio, metade de um treino para não correr risco dele perder um, dois meses de uma lesão mais grave, principalmente muscular”, explica. “A gente não consegue diminuir o risco de uma lesão articular, uma lesão de pancada, mas pelo menos as lesões musculares para uma sobrecarga muito maior do que esse atleta podia exercer, a gente consegue com os dados que temos lá no clube”, acrescenta o profissional.

O programa Ponto de Encontro abordou mais sobre a profissão de Luís Gustavo em entrevista. O narrador dos jogos do Criciúma, Joel Bernardo, também participou do especial. Ouça e entenda mais:

 

O fisiologista explica que alguns métodos se diferenciam entre a categoria de base e a profissional. “Na base, a gente utiliza alguns outros métodos que são as coletas de dados do PSE e PCR. O PSE a gente realiza antes do treino, toda vez que os atletas vão descer para o campo de treino eles respondem a um questionário para a gente, a gente em cima desse questionário, que contém a qualidade de sono desse atleta, a recuperação de fadiga e também se o atleta está com algum desconforto, seja muscular ou articular, a gente coleta todos esses dados para ver se esse atleta está apto para a sessão de treino ou não”, explica. Depois do treino, os atletas respondem outro questionário para avaliar seu desgaste.

O urussanguense ainda destaca que sempre teve um vínculo com o esporte. Quando mais jovem chegou a participar, por um breve período, das categorias de base do Criciúma. “Hoje eu posso dizer que eu vivo do futebol”, comenta. “Quando eu não estou estudando sobre, eu estou vendo jogo, então eu vivo hoje 100% do futebol”, acrescenta Luís Fernando.