A Polícia Civil de Santa Catarina investiga uma organização criminosa no Sul do Estado. Cinco pessoas foram presas de forma temporária. Segundo o delegado Rafael Iasco, responsável pela “Operação Ferro Novo”, o grupo criminoso lavava dinheiro do tráfico de drogas com empresas de fachada. O nome da operação faz referência ao ramo das empresas de fachada utilizadas pelo grupo criminoso na lavagem de dinheiro, como revendas de veículos, postos de combustíveis e conveniências.

O grupo teria movimentado cerca de R$ 500 milhões em quatro anos. Um dos imóveis comprados pelos bandidos foi um sítio no município de Cocal do Sul, avaliado em mais de R$ 2,3 milhões.

Nesta quinta-feira, dia 31, a Polícia Civil cumpriu 25 mandados de busca e apreensão nas cidades de Criciúma, Cocal do Sul, Tubarão, Forquilhinha, Içara e Itapema. Um empresário de Cocal do Sul está na lista dos cinco detidos e ficará preso por pelo menos cinco dias, segundo as autoridades, para que os documentos que foram colhidos pela Polícia Civil sejam analisados. Outros crimes, além de lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e formação de quadrilha, serão investigados. A investigação também cumpriu ordens judiciais em Rio Grande, Pelotas, Charqueadas e Xangri-Lá.

Essa investigação começou em 2020, quando na época a Polícia Civil realizou uma apreensão histórica de cerca de 3,5 toneladas de maconha. Toda investigação da Polícia Civil será remetida ao Ministério Público, que é o titular da ação penal.