Santa Catarina está apresentando um aumento no número de casos de Covid-19 comparado às últimas semanas. No início deste mês, a Secretaria de Estado da Saúde confirmou a circulação da sublinhagem BQ.1, da variante ômicron, sendo confirmados cinco casos até o momento. De acordo com o coordenador da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive/SC), João Fuck, a BQ.1 tem se mostrado mais transmissível, porém ainda não há informações de casos mais graves ocasionados por ela.

Conforme Fuck, o estado vinha apresentando aproximadamente mil casos ativos da Covid-19 diariamente. De acordo com o último boletim epidemiológico, divulgado neste domingo, dia 20, são 6.553 casos ativos da doença em todo o estado. “A gente também vê um aumento da positividade nos exames laboratoriais que são recebidos aqui no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen): das amostras que chegam, a gente tem visto em torno de 40% de positividade. Então isso coloca um alerta e reforça a importância das medidas, tanto não farmacológicas, e mais especificamente da vacinação”, comenta Fuck.

O programa Comando Marconi abordou mais detalhes sobre a situação da Covid-19 em Santa Catarina, além da subvariente BQ.1, em entrevista com o coordenador João. Ouça mais na íntegra:

 

O coordenador da Dive ressalta a importância da vacinação contra a Covid-19 como principal meio de prevenção. “Quando falamos do esquema primário, que é a primeira e segunda dose, a gente chega a coberturas de até 90% na população catarinense. Mas quando a gente fala da dose de reforço, infelizmente, a nossa coberta da primeira dose de reforço é pouco mais de 50%, e da segunda dose de reforço é de 20%”, afirma Fuck. “A maioria dos óbitos que a gente registrou, pelos dados que levantamos em setembro e outubro, eram de pessoas que não estavam vacinadas ou que estavam com o esquema de vacinação incompleto”, acrescentou.

Por conta do aumento de casos e da circulação da BQ. 1, o estado passou a recomendar o uso de máscaras para pessoas idosas ou com comorbidades, com sintomas respiratórios, para profissionais da saúde e para pessoas que estão em estabelecimentos de saúde. A medida é moderadamente recomendada para a população em geral que está em ambientes fechados sem a circulação de ar.

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