O cinema catarinense tem uma história rica e diversificada, com obras de diferentes gêneros e estilos. Alguns dos destaques incluem os documentários sobre a cultura e as tradições da região, os filmes de ficção que abordam questões sociais e políticas relevantes, e as animações que valorizam a cultura local. Nos últimos anos, os filmes catarinenses cresceram em popularidade e reconhecimento, ganhando destaque nacional e internacional.

O programa Ponto de Encontro desta segunda-feira, 6 de fevereiro, conversou com Anderson Dresch Dias Correa, diretor cinematográfico, roteirista, produtor cultural e presidente do Instituto Catarinense de Cinema (ICC). Anderson é uma figura importante na comunidade cinematográfica local e tem um papel fundamental na promoção e difusão do cinema catarinense. De acordo com ele, o ICC é uma importante plataforma para a comunidade cinematográfica catarinense e contribui para o crescimento e o desenvolvimento do cinema na região.  “O Instituto nasce para justamente trazer, agregar os profissionais do audiovisual. Nós temos outras entidades já no estado, mas são sindicatos, e algumas entidades que são regionais.  Então, a gente não tinha nenhuma entidade estadualizada, vamos dizer assim.  A partir de alguns movimentos realizados para algumas questões de fomento estadual, outras demandas, houve uma integração de pessoas de todo estado para esse movimento. A partir dali, nasceu a iniciativa da gente criar o ICC, uma entidade representativa, sem fins lucrativos, que pudesse agregar pessoas de toda Santa Catarina e de todas as regiões, e que tivesse como bandeira unir, integrar esses profissionais, trocar informações, trabalhos e também representar politicamente, institucionalmente a produção cinematográfica do nosso estado”, explicou Anderson.

Confira mais detalhes sobre o mundo do cinema e o que há por trás das câmeras. Curiosidades, desafios enfrentados pelos profissionais durante a produção de um filme, os recursos tecnológicos, entre outros. Ouça a entrevista completa com Anderson Dresch:

 

A pandemia da Covid-19 afetou significativamente a produção cinematográfica em todo o mundo. Aqui não foi diferente. Muitos filmes tiveram suas filmagens interrompidas ou adiadas, enquanto outros foram cancelados por completo. Segundo Anderson, mudou significativamente a forma como o cinema é produzido, distribuído e consumido, e muitos na indústria tiveram que se esforçar para se adaptar a essas mudanças. “A gente teve que se reinventar na forma de se comunicar. A questão remota foi muito forte e também nos mostrou que é possível fazer muita coisa. Então, a gente foi obrigado a se adaptar, óbvio foi uma catástrofe em termos financeiros e de trabalho, deu aquela freada para todo mundo. Mas a limonada que a gente tira desse limão foi realmente essa possibilidade da gente poder aproveitar melhor e expandir a nossa comunicação virtual”, conta o responsável pela Ocotea Filmes.

Interessados também podem entrar em contato e conhecer um pouco mais sobre o trabalho desenvolvido pelo ICC. Além disso, Anderson reforça que a união da classe amplia a capacidade de influência e permite participar ativamente da construção da política cultural, garantindo assim, o fortalecimento da indústria audiovisual. “Vá até o Instagram do ICC – Instituto Catarinense de Cinema. Mande uma mensagem lá. Entraremos em contato. Convidamos a todos que atuam na área do audiovisual, que possam estar conectados, unindo forças para que a gente possa lutar pela nossa categoria, lutar pelos nossos trabalhos, e ter voz, isso que é o mais importante, a gente ter voz para poder solicitar, pedir, sugerir e participar da construção da política Cultural de Santa Catarina e do Brasil”, pontua.