Excetuando-se o câncer de pele não melanoma, o câncer de colo uterino é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina (atrás do câncer de mama e do colorretal), e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Por ano, são mais de dezesseis mil novos casos e mais de seis mil mortes.

O principal fator de risco para o desenvolvimento de lesões precursoras e também para o desenvolvimento desse câncer é a infecção pelo HPV, considerada a infecção sexualmente transmissível mais comum em todo o mundo. Existem diferentes tipos de HPV, alguns responsáveis por verrugas genitais, outros por câncer. Estima-se que a maioria das mulheres sexualmente ativas vai entrar em contato com o HPV ao longo da vida. Porém, apesar da infecção pelo HPV ser um fator necessário, ela isoladamente não é suficiente para o desenvolvimento do câncer de colo de útero.

Além de aspectos relacionados à própria infecção pelo HPV (tipo, duração, infecção única ou múltipla), fatores ligados à imunidade, genética, comportamento, idade e hábitos estão relacionados. A prevenção do câncer de colo uterino é feita pelo uso de preservativos e vacinação contra o HPV. Além disso, através do exame citopatológico de colo uterino (também conhecido como Papanicolau ou Preventivo) pode ser feito o diagnóstico de lesões precursoras de câncer de colo uterino. Assim, lesões em estágio inicial podem ser diagnosticadas e tratadas antes que possam desenvolver um câncer.

Durante o Comando Marconi de ontem, segunda-feira (24), a Dra. Bianca Bez Batti de Pellegrin conversou com os ouvintes a respeito do assunto:

 

Conforme o Ministério da Saúde, o exame preventivo deve ser coletado nas pacientes sexualmente ativas a partir dos 25 anos de idade. Inicialmente, o exame deve ser realizado a cada ano e após isso, a frequência depende dos resultados do mesmo.

Outros protocolos, entretanto, orientam que ele deve ser iniciado mais precocemente e também realizados com outra frequência. Mesmo as pacientes vacinadas, devem realizar o exame periodicamente, pois a vacina não protege contra todos os tipos de HPV.

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