O governador Carlos Moisés divulgou ontem (14) em sua conta oficial do Twitter que “nenhum professor com curso superior e carga horária de 40 horas semanais deve ter remuneração inferior a R$ 5 mil”. Porém, conforme coordenador regional do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública de Santa Catarina (Sinte), professor Ênio Leonardo Rocha Cândido, a pauta já havia sido levada ao governo em 2019. Atualmente, o salário base é de R$ 2.886,00, para professores não habilitados, sendo que o valor continua o mesmo para os que são licenciados.

“É isso que a população precisa entender: nós temos hoje no magistério catarinense, professores não habilitados e habilitados recebendo o mesmo valor de salário. Quando o governo anuncia isso, na verdade ele está anunciando uma obrigação que ele tem como gestor, que já deveria ter cumprido desde 2019 fazendo o reconhecimento da formação do professor. Na nossa proposta que nós entregamos, já contemplava esse valor nominal, então quando ele joga para a população R$ 5 mil, é claro que impacta”, comentou Cândido. O coordenador sindicalista acrescenta que a classe dos professores fica muito feliz com a decisão, no entanto ainda há falta de informações da própria Secretaria da Educação de como funcionará o novo salário base no estado .

O coordenador regional do Sinte, Ênio Leonardo, explica sobre a situação e as dúvidas que os professores possuem com o anúncio do governador. Confira a entrevista completa para o Repórter Marconi:

 

Confira o anúncio divulgado por Carlos Moisés no Twitter:

Veja o vídeo do secretário da Educação, Luiz Fernando Vampiro, sobre o assunto:

 

Da Redação