A Polícia Civil de Urussanga está realizando a Operação Hera, que visa apurar crimes possivelmente perpetrados no âmbito da Fundação Ambiental Municipal de Urussanga, especialmente os crimes de extravio ou sonegação de documento público, corrupção passiva, prevaricação, crimes ambientais e organização criminosa. A ação está sendo realizada desde às 06h10min desta segunda-feira, dia 13. Estão sendo cumpridos 18 mandados de busca e apreensão, sete afastamentos cautelares de função pública, duas prisões temporárias e quebra de sigilo de aparelhos telefônicos para  colheita de mais indícios e provas. São alvo empresas privadas, residências de particulares e servidores, além de duas secretarias municipais, setor de licitações e FAMU.

Conforme a Polícia Civil, as investigações iniciaram em julho deste ano e, logo após o início das apurações, constatou-se a suspeita da possível prática de mais crimes no âmbito do município de Urussanga, com a participação de membros do Poder Legislativo. Ao longo da investigação, foram identificados possíveis crimes de peculato, extravio ou sonegação de documento público, corrupção passiva, prevaricação, crimes ambientais, crimes licitatórios, advocacia administrativa e organização criminosa.

As medidas estão sendo cumpridas com a participação de cerca de 85 policiais civis das regiões de Laguna, Tubarão, Araranguá e Criciúma, com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Criciúma e sob a coordenação da Delegacia de Polícia de Urussanga. A partir de agora serão ouvidas 40 testemunhas. O valor dos contratos que estão sendo investigados gira em torno de R$ 1 milhão.

O nome da operação, “Hera”, é em referência a grande Deusa da natureza, fazendo referência ao início das investigações junto à Fundação Ambiental.

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