Com o objetivo de defender as demandas do setor, está sendo formada a Associação Sul Catarinense de Empresas Funerárias. Rangel Quaglioto, sócio proprietário da Funerária Nossa Senhora da Conceição de Urussanga, é o presidente da associação. O vice é Antônio Carlos Vidoto, o Kiko, da Funerária Cocal do Sul. Em entrevista, Rangel explicou que o grupo é uma das primeiras associações do estado catarinense, tendo já mais de 30 municípios participantes. Quaglioto ainda destacou que a associação trabalhará na legalidade e na transparência do setor. O assunto foi abordado em entrevista no Comando Marconi. Entenda mais:
Parte 01
Parte 02
Rangel explicou que uma das principais demandas da associação será tratar sobre uma situação que está ocorrendo em Criciúma. Na cidade, a prefeitura realizou uma licitação no qual os moradores não poderão contratar funerárias de outros municípios caso a pessoa tenha falecido em Criciúma. De acordo com Quaglioto, o ato é inconstitucional. Rangel exemplificou um caso: uma pessoa, moradora de Urussanga, tem sua capela em Cocal do Sul e morre no Hospital São José, em Criciúma. “Se a família quiser os nossos serviços (da empresa funerária), ela é proibida de utilizar os nossos serviços, ela pode usar os serviços apenas ou de uma empresa de Cocal ou de Criciúma, e assim por diante”, explicou.
Para debater essa situação, uma reunião será realizada com os prefeitos da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec). O encontro está marcado para acontecer nesta terça-feira, às 8h30. Rangel afirmou que espera que a situação seja revista, e que o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD), entenda a situação e sua gravidade.