Cães podem apresentar alguns problemas na pele e a coceira é um dos principais sintomas que indicam que há algo de errado. De acordo com a médica veterinária Brenda Lagarreta, da Agropet Dandolini, a coceira ocasional é normal. No entanto, uma coceira nunca pode fazer com que o cão pare de fazer a sua atividade, seja enquanto brinca ou enquanto come. “A coceira não deve ser um incômodo para você ou seu cão e não deve ser algo frequente”, destaca a especialista.

Conforme Brenda, muitas vezes, o cão se coça lambendo, mastigando ou esfregando a pele. Nesses casos é muito comum encontrar o animal lambendo as patinhas. “É importante a gente ficar atento para as alterações, como as feridas, as crostas; às vezes o animal não se coça, mas existe uma mudança de coloração na pele, ela pode ficar mais escura, mais avermelhada; a perda de pelos ou aquelas falhas na pelagem. O importante é ficar atento a todas essas questões”, ressalta.

Além disso, é fundamental que o tutor fique alerta a outras questões, como nas orelhas do cão. “É aquele animal que chacoalha muito a cabeça, que tem secreção nos ouvidos, nas orelhas, que tem odor desagradável. Tudo isso são problemas de pele”, afirma. O assunto foi abordado em entrevista no programa Ponto de Encontro com a veterinária Brenda. Saiba mais na íntegra:

 

A especialista explica que essa coceira no cão pode ter vários fatores. Desde uma infecção ou alergia até a presença de parasitas, como pulgas e carrapatos. Alguns alimentos e alérgenos ambientais, como o pólen e a poeira, também podem desencadear essas coceiras no animal. Conforme Brenda, a sarna é um desses exemplos, já que é provocada por ácaros que se aproveitam da baixa imunidade e se proliferam, causando vermelhidão, coceira e queda do pelo do cão.

A veterinária ainda esclarece que existem dois tipos de sarnas que acometem os cães: sarcóptica e demodécica. O primeiro tipo é considerado pior, já que além dos sintomas, o problema pode ser transmitido para outros animais e para os seres humanos. Já o segundo tipo é causado pela multiplicação de ácaros, não sendo contagioso.

Doenças dos bovinos no inverno

Em entrevista ao Ponto de Encontro, a veterinária Brenda também comentou sobre as doenças que atingem os bovinos durante o inverno. Segundo a profissional, as desordens metabólicas são bastante comuns, como o timpanismo, que é a distensão ruminal resultante do acúmulo de gás dentro do rúmen, ou a acidose reuminal, associada à ingestão de grandes quantidades de alimentos.

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