As recentes paralisações nas rodovias federais podem influenciar no agronegócio catarinense, em especial, a indústria da proteína animal. Santa Catarina tem uma cadeia produtiva extensa e que trabalha em ritmo constante. As paralisações causam reflexo na produção de suíno e aves, e os prejuízos no estado podiam chegar a R$ 36 milhões. Desde a noite de domingo, dia 30, diversos pontos das rodovias estavam bloqueados devido a atos de pessoas que estavam descontentes com os resultados das eleições.

Após quatro dias de protestos, os pontos onde haviam bloqueios no estado foram liberados, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal. “Quando iniciou esse processo de trancar as ruas, imediatamente nós começamos a receber da Federação da Agricultura alertas de produtores que já não tinham mais ração, que iriam ter problemas de abastecimento de ração”, comentou o vice-presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), Enori Barbieri.

Enori ressaltou que não crê que as paralisações reflitam no preço dos produtos dos mercados. “Graças a Deus deu tempo de abrir as rodovias, e que a gente tivesse que contabilizar maiores prejuízos”, reforçou. “Eu creio que não há uma contabilização de prejuízos maiores, a não ser um grande temor, porque foram praticamente três dias aonde nós estávamos chegando no limite de chegar de começar a contabilizar, por falta principalmente de alimentação e jogar produto fora”, comentou.

O assunto foi abordado em entrevista no programa Comando Marconi. Ouça mais na íntegra:

 

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