Os funcionários da Petrobras poderão entrar em greve a partir da próxima quarta-feira (30). De acordo com as informações do site da Federação Única dos Petroleiros (FUP) a convocação é para adesão da categoria petroleira à greve de advertência de 72 horas. De acordo com a FUP os trabalhadores do Sistema Petrobras iniciarão o movimento a partir do primeiro minuto de quarta-feira, com o intuito de baixar os preços do gás de cozinha e dos combustíveis, contra a privatização da empresa e pela saída imediata do presidente Pedro Parente.

A federação alega que a atual política de reajuste dos derivados de petróleo, que fez os preços dos combustíveis dispararem, é reflexo direto do maior desmonte da história da Petrobras. Os culpados pelo caos seriam Pedro Parente e Michel Temer, que, intensifica a crise ao convocar as força armadas para ocupar as refinarias. A greve de advertência é mais uma etapa das mobilizações que os petroleiros vêm fazendo na construção de uma greve por tempo indeterminado, que foi aprovada nacionalmente pela categoria. Os eixos principais do movimento são a redução dos preços dos combustíveis, a manutenção dos empregos, a retomada da produção das refinarias, o fim das importações de derivados de petróleo, não às privatizações e ao desmonte da Petrobras e pela demissão de Pedro Parente da presidência da empresa.

greve se estenderá até as 23h59min do dia 1º de junho. Já neste domingo (27) os petroleiros farão novos atrasos e cortes de rendição nas quatro refinarias e fábricas de fertilizantes que estão em processo de venda: Rlam (BA), Abreu e Lima (PE), Repar (PR), Refap (RS), Araucária Nitrogenados (PR) e Fafen Bahia. Na segunda-feira (28) a FUP e seus sindicatos realizarão um Dia Nacional de Luta, com atos públicos e mobilizações em todo o Sistema Petrobras, denunciando os interesses que estão por trás da política de preços de combustíveis, feita sob encomenda para atender ao mercado e às importadoras de derivados.

Com informações: Federação Unica dos Petroleiros