Estimativas apontam que há um aumento de 7% nos índices de infarto a cada 10°C de queda na temperatura. Isso explica o porquê acontecem mais casos de infarto durante o inverno, especialmente quando os termômetros registram temperaturas abaixo dos 14°C. De acordo com o cardiologista e especialista da Clinivida, doutor Igor Alessi, as doenças cardiovasculares mais comuns durante o infarto são o infarto do miocárdio e o derrame, que é o AVC. “Segundo o Instituto Nacional de Cardiologia, em alguns estudos realizados em diferentes países, mostraram que, em comparação com outras estações do ano, durante o inverno, o número de infarto pode crescer, em média até 30%, e o número de AVC, ou seja, derrame em 20%”, comenta.

Alessi explica que o frio possui relação direta com o coração. “Isso acontece porque o nosso organismo tende a fazer de tudo para manter a temperatura interna adequada, que é por volta de 36°C. Então as nossas terminações nervosas da pele acabam ressentindo com o frio, estimulando a produção de uma substância que vai fazer com que o nosso metabolismo acelere para evitar a perda de calor como forma de proteger os nossos órgãos vitais”, comenta. O cardiologista completa que esse mecanismo faz com que a parede dos vasos sanguíneos, responsáveis por irrigar o sangue para o corpo, contraiam-se. Além disso, Alessi ressalta que no frio as pessoas bebem menos água, contribuindo para o aumento da viscosidade do sangue, facilitando a coagulação e o aumento da pressão sanguínea.

O cardiologista esclarece também que há fatores de risco para as doenças cardiovasculares, como a hipertensão, diabetes, colesterol, tabagismo e histórico familiar. “Dentre esses cinco fatores, quatro deles são fatores modificáveis, ou seja, a gente consegue atuar em cima para melhorar os níveis e diminuir esse risco”, comenta. O especialista Igor participou de entrevista no Comando Marconoi e explicou mais detalhes. A gestora da Clinivida, Ana Paula Bratti, também esteve presente e falou sobre o atendimento na unidade. Ouça mais:

 

Alessi ressalta que é muito importante que as pessoas cuidem dos fatores de risco para evitar uma doença cardiovascular. Além disso, é crucial que as pessoas saibam identificar possíveis sintomas que são um alerta para o problema. “Independente de estar frio ou calor, a gente tem que saber identificar e reconhecer, e no primeiro sinal de infarto ou AVC a gente precisa procurar, imediatamente, uma assistência médica”, frisa. Esses sintomas podem ser: dor no peito, falta de ar, sudorese, dormência súbita no rosco, perda ou diminuição de força em algum lado do corpo, comprometimento de fala ou visão e outros.

O doutor Igor Alessi atende na Clinivida de Orleans todas as quartas-feiras.

Clinivida

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