Com o objetivo de apurar possível crime de corrupção ativa, a Polícia Civil de Urussanga desencadeou a Operação Wotan, na manhã desta sexta-feira, dia 2. A operação visa apurar o possível crime que pode ter acontecido no âmbito da Comissão de Investigação e Processante (CIP), instalada na Câmara de Vereadores. Estão sendo cumpridas diversas medidas cautelares, sendo seis de busca e apreensão e medidas cautelares diversas da prisão. A Operação Wotan é a terceira fase da Operação Hera.

A investigação está sendo acompanhada pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos e pela 3ª Promotoria de Justiça de Urussanga, cujo processo se encontra sob sigilo. A Polícia Civil conta com o apoio do Ministério Público, através do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e do Grupo Especial Anticorrupção (Geac).

Participam da Operação policiais da Divisão de Investigação Criminal, 1º DP e DPCAPMI de Criciúma, 2ª Delegacia de Combate a Corrução (2ª DECOR), GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas), GEAC (Grupo Especial Anticorrupção), Delegacia de Polícia de Urussanga e Polícia Científica.

Entenda

Na primeira fase da Operação Hera, que já contou com o apoio do Gaeco, foram concluídos todos os inquéritos policiais, com oferecimento de denúncias. Nesta terceira fase há um inquérito policial instaurado. Através de compartilhamento de provas foi também instaurado um inquérito policial para apurar possível crime de peculato em desvio de areião praticado por um vereador de Urussanga.

Da fase “A Zebra” há dois inquéritos policiais instaurados, que estão em fase de análise de documentos apreendidos.

Wotan é um Deus Nórdico que aparece em uma Ópera de Richard Wagner, chamada o Ouro de Reno. Na Ópera, Wotan está sempre em busca do Anel do Poder e para tanto não poupa nada e nem ninguém.

Mais informações dentro do programa Comando Marconi, na 99.9 FM, das 7h às 10h