A Polícia Civil concluiu os dois primeiros inquéritos da operação “Hera”, de um total de nove procedimentos policiais, em Urussanga. Estes dois inquéritos dizem respeito a crimes de peculato e fraude processual e provas colhidas nas investigações da operação policial foram utilizadas.

No primeiro inquérito concluído, um vereador afastado e servidor do SAMAE, Fabiano De Bona, foi indiciado por fraude processual, eis que teria, em tese, obstruído a atuação da Justiça em inquérito policial que investigou fatos sobre o uso indevido de veículo (automóvel) do SAMAE para fins particulares.

Já no segundo inquérito concluído foram indiciadas duas pessoas no inquérito policial, ambas por peculato apropriação. Um deles, vereador afastado e servidor do SAMAE, Fabiano De Bona, por 10 crimes de peculato em concurso material e outro, ex-diretor do SAMAE, Vanderlei Marcírio, foi indiciado por 1 crime de peculato em concurso com o primeiro indiciado.

As provas indicam, em tese, a utilização indevida e para fins particulares, de uma retroescavadeira pertencente ao SAMAE de Urussanga. O ex-diretor já foi denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina por crimes de peculato, dirigir sob efeito de álcool e falsidade ideológica, com base em inquérito que apurou o uso indevido de um veículo do SAMAE.

Em ambos os inquéritos foi requerido o afastamento cautelar do indiciado, eis que estão sendo apurados outros fatos em inquérito policial. As penas do crime de peculato variam de 02 a 12 anos de reclusão e multa. Já as penas do crime de fraude processual variam de 03 meses a dois anos de detenção e multa.

Com informações da Polícia Civil de Santa Catarina