Uma equipe formada por alunos do 4º, 5º e 6º ano do Colégio Monsenhor Agenor Neves Marques foi destaque na etapa nacional das Olímpiadas de Robótica. Os alunos conquistaram a medalha de bronze no Robotics Experience, que aconteceu no último sábado, dia 14, em Blumenau. Cecília Zanata, do 5° ano, Heitor Lavina, do 4° ano, Rafael Zuanazzi, do 6° ano, e Raniel Sebastião de Oliveira, também do 6º ano, representaram Urussanga no campeonato na equipe Liga da Robótica. Os estudantes, junto com os pais e representantes do colégio, foram para Blumenau na sexta-feira e retornaram no domingo.

Foram mais de 700 estudantes participando na competição, de escolas de diversas regiões do Brasil. De acordo com o professor de robótica, Bruno das Neves, a preparação da equipe foi bem tranquila. Isso porque os alunos já haviam participado da etapa estadual, em 2023, que ocorreu em Criciúma. Na época, a equipe foi orientada pela professora Bruna Carioni Becker. Conforme Bruno, o robô já vai pré-montado para a competição e é programado na hora conforme as provas. “São dadas três missões específicas para o robô durante o torneio, mas as missões são reveladas somente durante o torneio, para não causar um tipo de intriga, as pessoas já levarem prontas o que teria que ser feito realmente ali na hora”, explica.

Segundo Bruno, as competições possuem temas específicos. Neste ano, o tema foi sobre desastres naturais. Dessa forma, as missões são baseadas conforme o tema, como resgate e carregamento de peças. De acordo com a mãe de Raniel, Rosana Sebastião, que acompanhou a equipe, todos os participantes ganham medalhas na entrada do evento. “Só que essa medalha vem, digamos, sem nada. A cada missão eles recebiam uma engrenagem para pôr na medalha. Então, só recebe bronze, prata ou ouro realmente quem conseguir fazer as três missões”, conta. O assunto foi destaque em entrevista no programa Ponto de Encontro. Entenda mais:

Parte 01

 

Parte 02

 

O tempo para a realização das missões variava de uma a duas horas. Segundo Rosana, cada equipe fazia a programação do robô e ia para a fila de apresentação, já que as provas deviam ser feitas na frente do juiz. “Quanto mais rápido se fazia a programação, mais rápido ia para a fila e, assim, mostrava primeiro para o juiz. E aí, se dava certo, ok, se não dava, volta de novo para a mesa, refaz a programação e volta para a fila”, explica. Em uma das missões, houve um problema com o sensor o robô da equipe. Mesmo assim, isso não impediu o trabalho dos alunos em contornar a dificuldade e garantir a medalha de bronze para o Colégio Monsenhor e para a cidade de Urussanga.

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