O Ponto de Encontro desta semana recebeu uma convidada especial: a enfermeira Michele Lemes Rosso, que possui mais de 16 anos de experiência na área. Entre suas vivências profissionais, Michele tem no currículo quase uma década atuando na Alemanha. Em entrevista ao apresentador Jair De Ávila, ela contou um pouco mais sobre sua trajetória, especialmente sobre sua experiência internacional. “Nós iniciamos nossa história na Alemanha em uma gelateria. Foi lá que a gente viu que existiam outras possibilidades. Eu já saí do Brasil formada, então eu decidi reconhecer meu diploma na Europa. Fiz o procedimento, fiz todas as provas, consegui e já iniciei de imediato trabalhando em um hospital de reabilitação neurológica. Ali, iniciou o meu aprendizado”, conta Michele.
Durante a conversa, a enfermeira urussanguense fez um comparativo e evidenciou os pontos positivos do sistema de saúde brasileiro, que muitas vezes é alvo de críticas. “A saúde fora do Brasil tem uma outra dinâmica, mas aprendi muito e voltei com o aprendizado maior de todos: nosso sistema de saúde brasileiro é muito bom. Nossos profissionais de saúde são maravilhosos, temos empatia e humanização, algo que falta fora do nosso continente. O europeu é mais frio, ele não coloca a mão, é mais sistêmico e trabalha mais com aparelhos”, explica.
Além da enfermeira, o fisioterapeuta Marcelo Neves, especialista em ozonioterapia, também participou do programa. Michele teve seu primeiro contato com o procedimento fora do Brasil, onde a ozonioterapia já era aplicada para diversas finalidades visando o bem-estar do paciente. “Naquela época, eu via que existia um aparelho que fazia bolhinhas dentro do soro antes das cirurgias, e eu me questionava sobre o que seria aquilo e o que estariam colocando nos pacientes, uma vez que o soro borbulhava e eles não costumavam falar muito. ‘Ah, isso é apenas um gás’, eles me diziam. Eu pensava: meu Deus, eles estão oxigenando o soro para entrar na via sistêmica do paciente. Que bom, porque a gente sabe que o oxigênio é benéfico para as células, e aquilo ficou na minha mente”, disse.
“Quando decidimos retornar ao Brasil, o Marcelo já estava estudando a ozonioterapia e, já se falava do uso do procedimento em diversos tratamentos. Foi quando ele me chamou e disse: ‘Michele, isso está mudando a vida dos meus pacientes e eu vejo que isso é para você também’. Então, sou muito grata a ele por ter me apresentado a ozonioterapia aqui no Brasil. Fui estudar e acabei de chegar do curso. Agora, sou enfermeira, profissional certificada em ozonioterapia e ainda trabalho no Hospital São José de Criciúma”, relata Michele Rosso.
Para entender melhor os benefícios do procedimento e conhecer um pouco mais sobre o dia a dia de trabalho da Clínica de fisioterapia do doutor Marcelo Neves em Urussanga, ouça a entrevista:
A união dos especialistas promete gerar inúmeros benefícios para Urussanga e região, especialmente para o público feminino. “Cheguei para contribuir. Estou focada em apresentar a ozonioterapia para a saúde da mulher. O ozônio tem benefícios que até então não se falava muito, mas a gente veio aqui para colocar isso em público. Mulheres que sofrem com vaginose, com candidíase de repetição, com infecções de urina que vão e voltam, aquele desconforto que só quem é mulher sabe o quanto isso é sofrido. Você acaba um ciclo de antibiótico e está ali de novo aquele problema. A gente sabe que a candidíase é uma coisa que nos incomoda demais, uma sensação de coceira, um prurido infinito. A ozonioterapia trata esses tipos de comorbidades de forma muito prática e com resultados quase que imediatos”, acrescenta Michele.
Descubra mais sobre o trabalho da Clínica Marcelo Neves em Urussanga seguindo seu Instagram, clicando aqui. A equipe do doutor Marcelo atende no consultório localizado ao lado do Hospital Nossa Senhora da Conceição e oferece consultas presenciais ou atendimento em domicílio para sua comodidade. Para agendar uma consulta, entre em contato pelo WhatsApp, clicando aqui.
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