Desde dezembro de 2019 o mundo convive com a Covid-19. Após dois anos de restrições severas em vários países, as regras contra a doença foram flexibilizadas aos poucos. No entanto, apesar da diminuição significativa no número de internações e de mortes, a doença ainda está circulando com novas variantes. Uma delas é a variante ômicron, no qual se ramificou para XBB.1. A nova subvariante já foi identificada no Brasil em novembro do ano passado. A doutora Cláudia França Cavalcante Valente, membro da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), reforça que é necessário que as pessoas se mantenham imunizadas.

Sabe-se que as novas subvariantes da ômicron são mais transmissíveis, mas a comunidade científica não possui noção de como será a repercussão delas na saúde do Brasil. “A pessoa vai fazer um teste de Covid, aquele nasal, e aí ele dá positivo ou negativo para o novo coronavírus, mas aí para saber qual é o tipo genético já é um exame mais complexo, que não é feito em todas as amostras, porque isso já é um exame caro, um custo alto para a saúde”, comenta a especialista. O programa Ponto de Encontro abordou mais sobre a nova subvariante em entrevista com a doutora Cláudia. Ouça na íntegra:

 

As subvariantes apresentam os mesmos sintomas já conhecidos: coriza, tosse, febre, dores no corpo e cabeça. Por isso, a recomendação principal é que a vacinação seja realizada. “A preocupação sempre é que todos mantenham a vacinação adequada, porque não é hora de diminuir a proteção”, ressalta. Além disso, a higienização das mãos é fundamental, não só para a Covid, mas sim por um hábito básico necessário. Outra recomendação é para o uso de máscara, principalmente para as pessoas que possuem comorbidades e que estão em locais lotados e fechados. Quem tem sintomas gripais também deve usar a máscara.

Imunologista alerta para queda no número de vacinações ao longo dos anos no Brasil e no mundo