A asma é uma doença inflamatória que afeta as vias respiratórias, causando o fechamento dos brônquios. Pessoas asmáticas costumam apresentar sintomas característicos, como tosse seca, falta de ar, cansaço, desconforto no peito e o conhecido “chiado”. O diagnóstico é feito através de exames clínicos como a espirometria, conhecida como exame do sopro. Conforme o médico pneumologista e diretor do Hospital Unimed de Criciúma, doutor Fábio de Barros Souza, a asma está entre as cinco principais doenças mais recorrentes de pacientes atendidos pela instituição.
Fábio frisa que é necessário que o paciente tenha uma adesão para o seu tratamento. “Tem que perder, por exemplo, o medo de bombinhas, que isso acontece muito”, comenta. O especialista explica que existem diversos tipos de medicamentos inalatórios, e que eles têm em sua composição maneiras de tratar a asma devidamente. Souza reforça que esse medo de bombinhas e outros remédios não tem que existir. O pneumologista afirma que é necessário que o paciente não busque a auto medicação, ou seja, nem sempre a bombinha usada por um conhecido vai ser a ideal para ele, além de que outros problemas podem ser registrados por conta disso.
“Hoje, por exemplo, eu tenho dois pacientes internados com asma que não tinham nem o diagnóstico prévio exato, e estavam usando um tipo de bombinha que não se usa para o tratamento da asma, se usa só para crise”, exemplifica o especialista. O doutor Fábio ainda acrescenta que é necessário realizar um acompanhamento com um profissional para se saber qual a gravidade da doença e o tipo certo de medicamento. Esse acompanhamento reforça a chamada “asma controlada”. “No Brasil, só 20% dos pacientes com asma são asma controlada. Então é uma porcentagem muito pequena, ou seja, 80% não é controlada”, comenta.
O assunto asma, causas, sintomas e tratamentos foi abordado em entrevista com o doutor Fábio no programa Ponto de Encontro. Entenda mais na íntegra a seguir:
O asmático sofre com os sintomas que são ainda mais percebidos nas estações como primavera e inverno. Na primavera, o pólen, presente em flores, gramas e árvores, é o gatilho mais comum, já que aumentam a inflamação dos brônquios. Já o inverno piora os sintomas devido à mudança de temperatura e a exposição ao ar frio e seco. Além disso, outros gatilhos também podem causar a piora dos sintomas, como cheiros fortes, ácaros, poeira, fumaça, pelos de animais, tabagismo e outros fatores. Por isso, uma das principais recomendações é o asmático deixar a casa limpa e arejada.
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